"Cidadão": novo livro de Ricardo Pecego expõe a desumanização nas metrópoles em contos que cruzam trajetórias invisíveis.
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| Literatura Atual |
Obra publicada pela Editora Cachalote mergulha na complexidade das relações urbanas e questiona a indiferença social
Na metrópole de São Paulo, onde milhões de histórias se cruzam sem se tocar, o novo livro de Ricardo Pecego, "Cidadão" (Editora Cachalote, 146 págs.), revela as camadas ocultas de personagens muitas vezes reduzidos a estereótipos. Com contos que transitam entre o pasteleiro descendente de japoneses, a fofoqueira de WhatsApp e o passageiro solitário do trem noturno, a obra desconstrói a ideia de que conhecemos o outro apenas pelo que vemos. "Escrevo aquilo que me toca, que observo entre as pessoas", afirma o autor. "O tema me incomoda porque não acredito nessa cosmovisão que coloca o ser humano como dono do mundo, excluindo até mesmo outros da própria espécie."
Império do Vampiro marcou uma nova era da literatura de fantasia dark: Jay Kristoff, escritor best-seller do New York Times, criou um universo mágico para quem ama histórias épicas, góticas e sobrenaturais. O segundo volume da trilogia, Império dos Malditos, chega ao Brasil pela Plataforma21. O lançamento narra a continuação da saga de Gabriel León para salvar o mundo de uma noite sombria que já dura três décadas. 
Na cidade de Bela Leitura, a cafeteria de Agatha Christie é parada obrigatória, mas não sem antes passar na banca de jornal do senhor Charles Dickens e visitar a fazenda das Irmãs Brontë. É para esta realidade paralela, onde figuras ilustres da literatura mundial coexistem em novas vidas e ocupações, que o escritor Vinícius Lima Costa transporta Arquimedes, um bibliotecário com uma singular mente e forma de ver o mundo.
Você já se perguntou como é a vida de seus autores favoritos? Em homenagem ao Dia Nacional do Escritor, celebrado neste 25 de julho, conheça histórias reais de brasileiros que carregam o dom da palavra.
O ano era 1987, a cidade de Berlim, capital da Alemanha, era dividida por um muro que impedia qualquer pessoa de atravessar para o outro lado e os escombros da Segunda Guerra Mundial ainda podiam ser vistos pelas ruas. Neste cenário, Bruno Fischer era apenas um músico fracassado e divorciado, que trabalhava como taxista apenas para pagar as contas, mas jamais por prazer.
O choque cultural entre israelenses e brasileiros norteiam o lançamento O Pseudo, do escritor Isaac M. Katz. Este é o terceiro livro do autor carioca que busca trazer para o público a cultura judaica com toques sutis de humor.
Tem quem diga que a vida imita a arte. Tem quem diga que a arte imita a vida. O novo livro de Luís Alves Lomanth, A ilha do medo, é um pouquinho dos dois. O autor traz o místico, as superstições e histórias assustadores que ouvia desde criança sobre a ilha, que fica na Bahia, estado onde cresceu. Uniu os mistérios com a realidade da criminalidade do Rio de Janeiro nos anos 60.
Muitas pessoas permanecem acomodadas dentro de um conhecimento limitado porque estão estudando com um bom professor ou em alguma boa escola. Ficam esperando o professor passar o conteúdo do dia e a escola conceder a nota de aprovação e o diploma ao final. Isso é muito pouco!
Como uma amizade pode florescer em situações e em gerações improváveis? Depois de comover milhares de assinantes da TAG Livros, Os cem anos de Lenni e Margot chega agora às lojas pela editora Planeta. O romance de estreia da escritora inglesa Marianne Cronin também está em processo de adaptação para um longa-metragem pela Columbia Pictures, com distribuição da Sony.
Mais que o contato com culturas diferentes e novas experiências, a vida no exterior também pode guardar momentos de tensão e até terror. No lançamento Segredos Obscuros, a escritora Liliane Ribeiro narra uma situação de sequestro e tráfico de mulheres brasileiras ambientada no leste europeu.
Como um discurso de meados do século 19 pode ser alvo de estudo nos dias atuais? Diante da multiplicação de críticos da realidade política e social nas redes sociais, como um escritor do século passado tem sua obra ainda viva e atual? Se o mundo mudou tanto e temos acesso à informação na palma da mão, porque retomar a leitura de um texto tão antigo?