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sábado, 14 de março de 2015

Na Escrita com Mariângela Salomão \ OBESO X ANORÉXICO

OBESO X ANORÉXICO
OBESO X ANORÉXICO ( num aniversário de um pai ausente, a homenagem de um dia à ele )
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OBESO X  ANORÉXICO
REAPRENDI (EMOS) A COMER SEM VOCE....VOCE QUE ME (NOS) APRESENTOU OS MELHORES SABORES, BANQUETES, E GUARNERIAS MUITAS VEZES ( OU NA MAIORIA ) DE PROPRIO PUNHO...
TINHA ( MOS ) FOME EMOCIONAL ALEM DA FÍSICA...SACIADA (S) COM MUITO MAIS DO QUE PODERIA (MOS) IMAGINAR (MOS) , NOSSO CORAÇÃO FICOU OBESO E NA SUA AUSÊNCIA NOSSA SOBREVIVÊNCIA VEIO DAS RESERVAS DESSE TEMPO...MINGUANDO MAS COM DEFESAS, FRÁGEIS DEFESAS QUE IMPERATIVAS DA VIDA VIERAM À MEU (NOSSO) FAVOR...UM CORAÇÃO QUASE ANORÉXICO SOBREVIVEU....FELIZ DIA DOS PAIS AO PAI DE MINHAS (NOSSAS)FILHAS !


 mariangelasalomao@hotmail.com

sábado, 7 de março de 2015

Na escrita com Mariângela Salomão \ O ACONCHEGO PATERNAL DAS RELIGIÕES ...

image.jpegO ACONCHEGO PATERNAL DAS RELIGIÕES ...

É compreensível o porque na maioria das religiões terem  líderes masculinos... Até pouco tempo atrás as mulheres se dedicavam apenas à casa e filhos e aos homens ficou a liberdade de escolha do que fazer com o tempo livre. A representação masculina religiosa também é auto explicativa e contribuiu historicamente para isso. As igrejas, templos, etc., normalmente são dirigidas por homens e até na parte externa, são eles que cuidam de toda estrutura e acolhimento de quem ali vai. A parte da crença espiritual de cada indivíduo, do ponto de vista psicológico a presença paterna supondo uma proteção gera um conforto interno, motivando a freqüência nesses lugares aonde além do exercício espiritual há o alimento psicológico que todos necessitam... Se responsabilizando ou terceirizando nas crenças múltiplas que existem a permanência nelas, aconchega a pessoa em várias necessidades, e dessa forma as instituições permanecem tendo sua valia nos dois aspectos citados, e é extremamente compreensível na medida em que faz o indivíduo não se sentir sozinho, uma vez que o grande monstro da humanidade é a sensação de solidão... gerada maternal ou paternalmente ! 
mariangelasalomao@hotmail.com.br

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Na escrita com Mariângela Salomão

A dor alheia
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Só reconhece a dor alheia aquele que ama, pois a dor passa a ser de si mesmo (a). Quando se é vinculado a alguém por afeto verdadeiro tanto a felicidade, quanto a tristeza é sentida verdadeiramente, pois vínculo é estar junto, e estar junto é além de uma condição física. São corações atrelados, sem sentido poético, mas de vivências. Convivências eleitas por afinidades, identificações que se tornam amor. Incompatíveis não se amam... Podem até conviver mas o estabelecimento do laço se torna inviável. Amar pode até ser não concordar com tudo, mas os princípios devem ser igualitários. Sem escala de certo ou errado o amor atravessa uma vida pautada na afinidade. Pessoas se reconhecem na bondade ou maldade alheia e o vínculo se estabelece. Formado o vínculo pela bondade, a dor alheia passa a ser sentida como se fosse em si mesmo (a), não num mero processo de projeção, mas solidariedade real, sentida e doída. A dor alheia na impossibilidade de ser evitada se torna um compadecimento dos que por sensibilidade compreendem qualquer escala de dor. Faz parte da vida o sofrer, mas ele será confortado ao sentir que existe um "ombro amigo", que nesse caso é o estar junto em toda e qualquer situação!

Na escrita com Mariângela Salomão  Exclusivo WEB LEITE QUENTEE NEWS

 mariangelasalomao@hotmail.com 

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Na escrita com Mariângela Salomão \ Deliciosa ansiedade na rede

Na escrita com Mariângela Salomão.
mariangelasalomao@hotmail.com
 Deliciosa ansiedade na rede
As redes sociais viraram uma ansiedade generalizada. Todos estão escravos delas. Uma ultima olhadinha, acompanhantes em restaurantes, extensão do próprio braço, salas de espera, amamentando, comendo, bebendo e até na insônia, os celulares ganham vida própria. Não há quem com o menor poder aquisitivo possível, que não tenha um celular a frente, que na primeira chance não vá conferir as novidades. Em todos os cargos e aonde tiver internet, todos indiscutivelmente não agüentam esperar frente ao sinal de uma msg ou notificação. A facilidade da comunicação invadiu as mentes que sempre de alguma forma a procurou... Formatos diferentes com o mesmo objetivo ! Ao ler um livro, ou pedir à telefonista fazer um interurbano desde andar em grupos, sempre foi com o intuito de comunicar... A diferença é que agora numa independência não solitária, a pessoa faz o contato de forma imediata. Acelera-se o raciocínio, a interação e muitas vezes uma ansiedade... uma deliciosa ansiedade... repaginada, reconceituada, mas ansiedade... Participar das redes sociais é quase uma identidade virtual, e os manuais de comportamento deverão ser atualizados, uma vez que de alguma forma há ativação de partes do cérebro. Um novo formato de relacionamento se estabelece e as plataformas de mídias acompanham de forma ativa se integrando à todas as redes sociais. Deixar a realidade mais atraente que o virtual será um desafio à todos educadores, pais, e relacionamentos de um modo geral. E acelerar a meta comunicação com um pensamento mais condensado em número menores de palavras também... 



sábado, 24 de janeiro de 2015

Na escrita com Mariângela Salomão \ AMOR DESMEDIDO

image.jpegAMOR DESMEDIDO

Quem nunca procurou ou sonhou com um amor, que atire a primeira pedra... Sentimento universal, independente de sexo, credo ou condição social. A necessidade nasce da condição que gente é feito de gente... Acoplado ao útero a marca se estabelece. No entanto mesmo sendo esse desejo universal, cada um procura vivê-lo e te-lo a seu jeito... Forte, fraco, sutil ou escancarado... Nem todas as formas são válidas se observarmos que o resultado nem sempre é atingido. O amor desmedido é aquele que tem a capa do egoísmo, e revestido dele não mede esforços para a conquista... Não se ama ninguém a não ser a si mesmo, e a incapacidade do não se torna a mola mestra! Não se aceita a recusa, a liberdade do outro, e a consequência é o aprisionamento daquela pessoa que supostamente é querida. Quem ama desmedidamente quer ver seu desejo realizado e sua vontade prevalece, passando por cima de princípios, regras, ética e bom senso. Não mede esforços para obter o que se quer, e não se aquieta até conseguir. Com a exceção da outra parte ser mais forte, o aprisionamento acontece, e somente um será feliz... A prisão emocional se estabelece e feito estória infantil a alimentação comedida feito esmola manterá o pseudo amor... desmedido, incoerente, solitário mas satisfatório para aquele que fez do egoísmo sua lei... e " venceu "...







mariangelasalomao@hotmail.com










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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Na escrita com Mariângela Salomão \ Envelhecer... Um processo solitário

 Na Escrita 
image.jpeg Envelhecer... Um processo solitário 

Pouco e ralos cabelos era o que via ao olhar seu corpo no espelho... Rugas marcavam seu rosto... A flacidez já fazia parte de seu cotidiano, e os alimentos eram escolhidos não pelo preço, mas pela sua possibilidade dentária. Tinha boas lembranças que ficavam no arquivo da memória afetiva guardada a 7 chaves e eventualmente elas reapareciam sob forma de sonho... Não conseguia mais sonhar acordado (a)... As conquistas que obteve ao longo da vida eram seus troféus particulares que guardavam na estante da vida, e empoeirados ficavam por longos períodos por falta de alguém os observar. Feito pássaro frágil as vezes os limpava e com orgulho particular, lembrava de cada dificuldade para consegui-los... Mantinha secretamente o orgulho de si próprio (a)... Não com vaidade, mas orgulho dos que sabem daonde saíram e aonde chegaram... Chegou ! E com a chegada a velhice dos que vivem pelo tempo natural no ciclo da vida... Olhava para seu patrimônio conquistado físico e moral com a vista fraca, cansada de quem muito viu e viveu... Seu olhar interno também estava enfraquecido pois aos responsáveis enquanto houver vida haverá responsabilidade... Tinha ainda as suas de acordo com suas possibilidades, mas as cumpria mesmo com o corpo cansado... Constatava permanentemente que sua boa vontade era a única que não envelhecia... Justificou sua existência e as vezes pensava como seria a vida dos que amava sem sua presença... Queria a todo custo evitar essa dor aos entes queridos, mas seu consolo vinha ao perceber que a maior e mais importante fez: cumpriu as tarefas que lhe foram atribuídas pela vida, e dessa forma deixou todos preparados para o desafio de viver com todas as alegrias, afetos e desafetos que a vida impõe... Queria deixar o legado da alegria mesmo na dificuldade, e por isso de forma silenciosa seguia seu processo de envelhecimento...

mariangelasalomao@hotmail.com 

sábado, 6 de dezembro de 2014

Na escrita com Mariângela Salomão \ Era uma vez...

Era uma vez...

Era uma vez uma menina que sonhava com seu príncipe encantado... Sugestionada pelas estórias ouvidas, o imaginava perfeito. Cresceu e foi constatando que príncipes não existiam, por mais que o tenha desenhado algumas vezes em alguns moços, que sentia ter perspectiva para tal. Homens vestidos com roupas comuns, com barba por fazer, sentindo frio, fome e carências foram sendo sobrepostos à imagem do príncipe, para ela, que até acreditou que poderia ser uma princesa. Castelos foram substituídos por carnê de prestação, cavalo branco por um carro que muitas vezes furava o pneu, e as vidraças transparentes aonde imaginou que se poria a esperar o príncipe, toda semana precisavam ser limpas. E assim, entre tantas outras realidades seguiu a vida... Encontrou seu par amoroso, cumpriu a história afetiva pela qual foi preparada, teve filhos que choram, fazem necessidades fisiológicas, tem fome e sede. Além de não ter o cavalo conduzido pelo príncipe, adaptou seu carro as crianças, colocando cadeirinhas apropriadas à eles. Trabalhou, estudou, ganhou seu próprio dinheiro, contribuiu para os carnês estarem em dia, e se aposentou. Vieram netos e com mais tempo livre pode contar estórias sentada na sua poltrona, com uma bacia de pipoca feita na panela. Deixa o vovô ( príncipe aposentado ) levar os netos ao futebol, e para suas netas, conta estórias de princesas e príncipes encantados, com a consciência, que o sonho é o patamar para a realidade!!!


mariangelasalomao@hotmail.com

sábado, 22 de novembro de 2014

Na Escrita com Mariângela Salomão \ ANTES SÓ...

Na escrita com Mariângela Salomão
Na escrita com Mariângela Salomão
ANTES SÓ...

Já diz o velho ditado: " antes só do que mal acompanhado ". Uma verdade contida no dito popular entre tantos que habitam o inconsciente coletivo. Estar com alguém é estar para somar , na alegria e tristeza. No dia a dia, na miudeza e grandeza de viver todos os projetos. Não necessariamente participando ativamente de cada passo dado, mas na certeza que o outro ali está e com ele a serenidade da parceria. Parceiros se desentendem, se conflitam, pois é impossível pensar e sentir igual em tudo, mas quando o pacto de vida se estabelece essas diferenças se diluem. Em contra partida ter alguém para não ficar sozinho, a qualquer custo é desatino emocional. A canção de que  " é impossível ser feliz sozinho " data os anos 60 aonde a busca da liberdade individual apenas se iniciava. Se estabeleceu, veio para ficar e mais do que nunca algumas pessoas, a partir dos 30 anos tem a certeza que é melhor viver só do que mal acompanhado. Fazem suas escolhas mirando a felicidade, bem estar, afinidades e tudo que é contrário ao estresse das relações. Busca-se a alegria da relação aonde cada um pode ser o que se quer, apesar de unidos. União não significa escravidão e sim libertação dentro dos mesmos objetivos de uma vida em comum... Comum! Leia: dia a dia, passo a passo, arroz com feijão e café com leite... E de vez em quando sair dessa rotina com o requinte que as boas relações merecem !


mariangelasalomao@hotmail.com.br

sábado, 8 de novembro de 2014

Na escrita com Mariângela Salomão \ Novembro Azul

image.jpegNOVEMBRO AZUL 

As mulheres desde sua menarca tem que ter um olhar para seu estado físico, pois todos os meses, ficam num estado corporal diferenciado. Se adaptam à ele, se reinventam nesses dias, se adaptam e seguem a vida com essa conscientização sobre o próprio corpo que sinaliza sua existência. Outros processos a acompanham uma vida toda. Por ser a matriz da vida, a obrigatoriedade do cuidado impera. Já os homens com sua participação enquanto parcela de contribuição, nesse processo, podem passar uma vida inteira sem esse olhar para o próprio corpo com a responsabilidade atribuída. Pela aparente estabilidade física,gerou os mitos psicológicos sobre eles..." Não sofrem ", " Não sentem dor ", " Não choram ", etc., e as próprias mulheres os mitificam como heróis. Enquanto princesas desmaiam nas estórias ( talvez por dores menstruais ) eles aparecem para reaviva- las.... Mas com a lucidez do avanço da informação e tecnologia, constatou-se que eles também tem um corpo sujeito a mudanças e portanto fragilidades... E mais : por trás das roupas principescas há uma próstata que faz parte do sistema genital masculino, que merece os cuidados, pois o câncer de próstata é um dos mais comuns entre os homens, muitas vezes numa evolução silenciosa, e a prevenção se faz necessária ! Novembro azul chegou na seqüência do outubro rosa .... porque as mulheres são as líderes do comportamento humano enquanto matrizes da vida... por uma vida toda...



mariangelasalomao@hotmail.com

sábado, 2 de agosto de 2014

Na escrita com Mariangela Salomão


Das mentiras das saudades
Saudades é um sentimento que se tem ou terá....mas sobrevive num passado adormecido...
Saudades povoam versos e prosas, romances e verdades, e normalmente o sentimento está ligado à uma pessoa e um fato, ou só um ou outro.
Saudades de alguém especial, que marcou a vida, que marcou o coração quase que para sempre.
Enquanto existir vida a saudade permanecerá....e há de se interpretar vida psicológica além da física.
Falar da saudades do outro é quase uma mentira, pois ao falar do outro se fala de si mesmo, de momentos vividos juntos aonde provavelmente a melhor parte de seu eu ali estava, e quase que misturados um só sentimento existia....esse outro era você e você esse outro....então a saudades vai muito além do outro....é de si mesmo também....
mariangelasalomao@hotmail.com
Na escrita com Mariângela Salomão