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domingo, 6 de setembro de 2015

Na escrita com Mariângela Salomão \ AS NOVAS MÃES

   AS NOVAS MÃES 
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Se até na década de 60 as mães não tinham a ciência e consciência da Psicologia à seu dispor e incorporadas ao manual de como educar de forma saudável emocionalmente seus filhos, as filhas dessas mães, filhas também das revoluções feministas, tiveram acesso à elas, reviram conceitos e padrões e reinventaram a educação. Passaram a se dedicar e olhar para os filhos num novo formato, talvez pela primeira vez, olharam de fato! Oportunizaram o ser e o estar junto com seus filhos com alegria descoberta... Aproveitaram a companhia deles enquanto pessoas saindo do papel de superioridade e distanciamento até então instituído. Possibilitaram que seus filhos falassem e fossem ouvidos. Se abaixaram para conversar com eles ficando na mesma altura. Democratizaram a educação. Humanizaram seus filhos os tornando seres mais pro ativos dentro do contexto familiar. Assim se tornaram ! As filhas dessas mães se tornaram mães e hoje de forma menos culposa, exercitam seus papel . Elas tem um olhar mais voltado para elas, e sem angústia de dividir seu tempo, tem atividades além da maternal com mais prazer que suas mães tiveram. Sem cargas de responsabilidade de mudar um mundo machista aonde as mulheres deveriam ser sómente  mães . Ei-las ! Bonitas, arrumadas, indo em barzinhos, academias, viajando e exercendo a maternidade podendo dividir o olhar entre os filhos e o mundo. Puderam ter um olhar voltado para elas mesmas pelas mudanças que suas mães promoveram. Trabalham com mais serenidade, tem uma agenda mais flexível e não encaixada necessariamente com horários de seus filhos. Flexibilizaram a dinâmica familiar a reconceituando. Dessa forma criam filhas ( e filhos ) com maior leveza mas com a mesma responsabilidade de todas as boas mães independente de época !

sábado, 15 de agosto de 2015

Na escrita com Mariângela Salomão \ TOMBINHO \TOMBÃO

 TOMBINHO/TOMBÃO

 Se você cair de 1 metro de altura terá um tombinho, se cair de 5 metros terá um tombão... 
Assim são as decepções da vida. Dependendo do tamanho de sua expectativa será o tamanho da sua decepção. 
As pessoas inventam relações, criam situações imaginárias para serem felizes, querendo acreditar que assim o serão. 
Esse é um mecanismo infantil chamado fantasia, que na vida adulta é preciso ser deixado de lado para ser verdadeiramente feliz. Não basta conhecer uma pessoa para ter a garantia da felicidade a dois, é preciso conviver e enfrentar varias situações juntos e só então ter o certificado de cumplicidade. 
Cumplicidade essa que gera a tal felicidade tão almejada. 
Há um ditado antigo que diz que é preciso comer um saco de sal juntos para ver se a relação dará certo. 
Na verdade um pequeno saleiro já é suficiente, por que a vida está sempre apresentando situações a serem encaradas e o problema de um passa a ser de dois quando o vinculo existe . 
Quem não come uma colher pequena, não comerá sequer o saleiro, e a vida sempre dá sinais disso, mas percebe-los nem sempre é fácil.
A dificuldade reside em ver o outro como realmente é, em aceita- lo, e mandar embora o inventado. 
O sofrimento do término vem daí: desinventar! 
E quanto maior foi a imaginação maior será a decepção, tanto quanto o tombo, que quanto mais alto mais dói!!!

sábado, 18 de julho de 2015

Na Escrita com Mariângela Salomão \ Educação Sexual

Na escrita
Educação Sexual 

Educação sexual não é aula de biologia nem tem cunho religioso. Educação sexual é o possibilitar que as crianças e jovens possam falar sobre seus sentimentos e suas experiências. Educação sexual não pode estar desvinculada das outras partes da educação  e formação, uma vez que uma pessoa não é apenas um órgão somente do corpo humano. Educação sexual é a conversa na sala, vendo TV ou não... No parque, fazendo exercício ou não... Na mesa do jantar, durante a refeição ou não... Ou seja, ela deve ocorrer em qualquer lugar quando surge a demanda, e aproveitar esse momento deve fazer parte do cardápio educacional. O ouvir muitas vezes, sem julgamento ou critério de valor ensina mais do que mil palavras castradoras inúteis. Ansiedade dos responsáveis não educa ninguém. Educar é preparar para a vida... E essa deverá ser compatível a sexualidade. Sexualidade é apenas uma parte do ser... parte importante sim, mas uma parte. Desfoca-la sob o pretexto do educar, é tarefa negativa sem resultados necessários. Educação sexual é a conversa livre e despretensiosa de quem quer falar e tem quem escute. Afinar o ouvido para uma boa educação em geral é fundamental à quem interessar possa!

sábado, 11 de julho de 2015

Na escrita com Mariângela Salomão \ Facebook

Na escrita com Mariângela Salomão

                 O Facebook é a maior rede social do mundo com mais de 900 milhões de usuários
" O Brasil ultrapassou a Índia e se tornou o segundo país com maior número de usuários no Facebook. Segundo levantamento feito pela Social Bakers, o País tem 46,3 milhões de usuários, atrás apenas dos Estados Unidos, com 157,2 milhões. O Brasil teve um crescimento de 22% nos últimos três meses. Segundo o estudo, 23% da população brasileira está no rede social. Quando se fala da população online, este número cresce para 61%.
Os usuários entre 18 e 24 anos são maioria na rede social, representando 32%. Dos 25 aos 34 anos, o número cai para 28%. As pessoas acima de 55 anos representam apenas 4% dos usuários brasileiros do Facebook. Com relação ao sexo, 54% dos usuários são mulheres, segundo a Social Bakers" 
   
 
 A pergunta que cabe frente à esse fato é: O que leva as pessoas a procurarem as redes sociais?
A  resposta é relativa à cada usuário, mas todos tem um senso comum: a necessidade de se relacionar!
Seja por carência, por solidão, por interação, pela dificuldade de se socializar, por comodismo etc.etc.etc., 
fato é que o ser humano prova e comprova que sozinho não é nada nem ninguém.....O ser humano necessita da interatividade e os recursos vão surgindo de acordo com a época e sociedade que vivemos.
Não era de se estranhar o índice alto de brasileiros serem usuários, afinal, o povo brasileiro tem uma resiliência coletiva muito grande e por mais que hajam várias e várias dificuldades em todos os níveis, educacionais, de saúde, educação e segurança basicamente nada detém a alegria do povo brasileiro......
Essa capacidade de superação aparece em todo carnaval, futebol e agora, no facebook também.
Uma nação de valentes, pois valente é aquele que consegue sobrepor à própria dor.
Muitos usam o facebook como um diário, fonte de paquera, um bisbilhotar a vida alheia, outros como um muro de lamentação ou até uma propaganda de si mesmo, senão quando uma auto afirmação social......
Pouco importa o objetivo, o que importa é a constatação da necessidade de agir e interagir, e indiscutivelmente as redes sociais comprovam isso, mostrando para quem souber interpretar que feito gato e rato, as pessoas podem até ter suas diferenças....mas sua complementariedade é fundamental!!!

domingo, 28 de junho de 2015

Na escrita com Mariângela Salomão \ " ORIENTAÇÃO SEXUAL "

" ORIENTAÇÃO SEXUAL "
        Orientação ou opção sexual não expressam o verdadeiro sentido da identidade sexual. A definição de ser homo ou heterossexual passa pela formação da identidade, e essa não é escolhida, uma vez que é composta na estruturação da personalidade pelos elementos que fazem parte dela. Termo desvirtuado, decomposto, distorcido, ganhando o vocábulo popular... Pela necessidade da resposta imediata o termo " orientação " ou " opção " ganha dito popular, porém está distante da estruturação psicológica na psique de um ser humano. A diferença entre atividade e identidade existe, e a 1ª não define necessariamente a 2ª. Conteúdo sério, de cunho pessoal, designado apenas aos profissionais na área de saúde, enquanto estudiosos do comportamento humano, para o entendimento das pessoas contextualizadas numa sociedade, aonde lamentavelmente insistem em pseudos discussões sobre...Tratar da sexualidade de alguém, ou de alguns grupos como se fosse mercadoria, é tarefa inútil, e completamente irracional para os tempos atuais...Nem expor, nem esconder seria a atitude ideal...Mas infelizmente homossexuais viraram quase uma chamada para dar ibope à alguns segmentos que visam apenas o lucro, mesmo que seja as custas do sofrimento alheio. Homossexuais ou heterossexuais são pessoas e sem distinção de sua atividade ou identidade sexual, deveriam ser avaliados pelo seu caráter somente e produtividade ao mundo...!

sábado, 13 de junho de 2015

Na escrita com Mariângela Salomão \ MOCINHAS...

MOCINHAS...
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" Você está parecendo uma mocinha". " Parabéns você emagreceu ". " Nossa nem parece que já é mamãe ".
 Essas colocações são feitas para as mulheres, e o contrário nunca é visto : " Você está parecendo um mocinho, parabéns emagreceu", ou " nem parece que é pai ". Esse contexto faz parte de uma cultura machista que inconscientemente alimenta e retroalimenta o culto ao corpo feminino. Os homens não se apercebem disso e as mulheres se tornam vítimas de um sistema muito arcaico aonde a mulher estava mais para objeto do que para gente. E a roda vai aumentando sem parar, as mulheres cada vez mais preocupadas com o corpo e os homens mais disputados feito peças raras.
Houve um tempo em que as mulheres não tinham voz ativa, até por conta de falta de ciência o suficiente para liberta-las, ficavam reféns de uma biologia aonde a menstruação e gravidez a mantinham sob a tutela dos homens....ao menstruar poderiam engravidar a revelia uma vez que não havia contraceptivos, a não ser a própria natureza. Os homens libertos dessa condição tinham mais liberdade de ir e vir até porque o teste de DNA também não existia, e caso tivessem algum filho fora do casamento, poderiam passar uma vida inteira sem saber ou precisar assumir. Hoje a mulher ganhou sua independência, sua opção em relação ao exercício de  sua sexualidade e gravidez desejada ou não, ( com algumas exceções em alguns lugares ) mas mesmo assim o ranço desse passado não tão distante permanece e faz com que a própria mulher ao se deparar com outra faça as citações acima. Um inconsciente coletivo feminino paira no ar e todas as mulheres sonham em permanecer " mocinhas " por mais que já sejam e atuem como grandes mulheres, contribuindo para a sociedade como um todo, para a família e para si mesmas ! 

sábado, 30 de maio de 2015

Na escrita com Mariângela Salomão \ Amor Patológico

image.jpegAmor Patológico 

Amor patológico até é amor...só que doente. Amor patológico é visar apenas seu próprio interesse sem se preocupar com o bem estar do outro... É invejar ao invés de admirar. É querer ter posse conforme lhe convém e precisar dominar a vida do outro para sua necessidade egoica, que não raro é a maior parte do tempo. É colocar no outro todas as expectativas de vida e felicidade e quase viver somente para isso. É ter uma visão limitada e fazer de seu próprio umbigo o centro do mundo. É não aceitar recusa, nem deixar para amanhã, nem saber esperar. É se sentir dono do outro, de sua vida, mente e corpo. É pressupor pensamento alheio e sempre voltado para a patologia. É uma convivência cansativa, estressante e negativa aonde o patológico tenta sugar o tempo todo a energia de quem ( supostamente ) ama... Amor patológico é um amor egoísta aonde se elege o outro como depositário de toda frustração, insatisfação e complexos adquiridos... Um esgotamento sem fim na tentativa de equilibrar o próprio eu no outro... Tarefa impossível uma vez que a identidade não se encontra em lugar algum fora de si mesmo, e por mais que não se aceite esse lugar é o único que existe : dentro de si !

sábado, 16 de maio de 2015

Na escrita com Mariângela Salomão \ QUANDO ME FIZ MÃE

QUANDO ME FIZ MÃE
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Me fiz mãe quando soube que estava gravida, ou revendo a história, nos momentos fugazes em que com namoradinhos da juventude, falava sobre os nomes dos filhos que teríamos...ou ainda quando pensava no numero de filhos....
Me fiz mãe, quando veio a primeira menstruação e com ela a consciência do gerar.
Me fiz mãe todas as vezes em que não tive pessoas ao lado quando entendia que delas precisava....fui me tornando mãe de mim mesma. Me fiz mãe sem saber como seria meu filho....mas sabia que seria... Me fiz mãe todas as vezes que amei várias crianças que passaram em minha vida e por não serem meus filhos nem do coração, se foram embora...me fiz mãe a cada amanhecer e entardecer num lugar sem nada, olhando estrelas na noite, de forma quase vazia...Ali eu preparava um espaço e um descanso necessário para o futuro de uma mamãe preocupada, como devem ser todas as mães...Me fiz mãe de fato quando peguei o resultado no laboratório...vi minha barriga crescer, não me preocupei com peso, meu corpo magro de 50 quilos foi para 80, e feito mágica, por duas vezes, esses 80 evaporaram...Fui me fazendo mãe mais e mais, a cada segundo direcionado ao amor maior e intransferível...todos os outros se substituem menos esse... As comidas e bebidas quase mudaram de gosto e com certeza a vida de sabor...Me fiz a cada dia, e continuo me fazendo mãe...sem rascunho ou borracha, ainda sob o efeito do dia das mães que foi só há alguns dias, mas para mim é sempre,  porque me faço a cada amanhecer e anoitecer ! 

sábado, 25 de abril de 2015

Na escrita com Mariangela Salomão \ A DOR PARA NÃO SENTIR DOR


Na escrita com Mariangela Salomão \ A DOR PARA NÃO SENTIR DOR


 A DOR PARA NÃO SENTIR DOR ( feito anestesia ) Há dores para evitar outras maiores... Por mais que no momento não se perceba disso... Feito anestesia ! Ao se tomar uma anestesia a intenção é evitar dores maiores e prolongadas, e na vida isso muitas vezes acontece... Uma mágoa, decepção, frustração, desligamentos afetivos são num primeiro momento uma dor muito grande que as vezes quase salta do coração, mas talvez esteja ocorrendo a prevenção de outras. Aceitar a dor é um processo necessário à todos, independente de qualquer condição, caso contrário é orgulho ferido revestido de uma capa de complexo de superioridade, e uma visão limitada dos que só conseguem enxergar o aqui e agora. Muito há de se aprender com as dores da vida, são elas o patamar do crescimento e desenvolvimento para aqueles que sabem interpretar a dinâmica da natureza humana. Ei-la ao dispor de quem vive... À postos !




sábado, 28 de fevereiro de 2015

Na escrita com Mariângela Salomão

A dor alheia
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Só reconhece a dor alheia aquele que ama, pois a dor passa a ser de si mesmo (a). Quando se é vinculado a alguém por afeto verdadeiro tanto a felicidade, quanto a tristeza é sentida verdadeiramente, pois vínculo é estar junto, e estar junto é além de uma condição física. São corações atrelados, sem sentido poético, mas de vivências. Convivências eleitas por afinidades, identificações que se tornam amor. Incompatíveis não se amam... Podem até conviver mas o estabelecimento do laço se torna inviável. Amar pode até ser não concordar com tudo, mas os princípios devem ser igualitários. Sem escala de certo ou errado o amor atravessa uma vida pautada na afinidade. Pessoas se reconhecem na bondade ou maldade alheia e o vínculo se estabelece. Formado o vínculo pela bondade, a dor alheia passa a ser sentida como se fosse em si mesmo (a), não num mero processo de projeção, mas solidariedade real, sentida e doída. A dor alheia na impossibilidade de ser evitada se torna um compadecimento dos que por sensibilidade compreendem qualquer escala de dor. Faz parte da vida o sofrer, mas ele será confortado ao sentir que existe um "ombro amigo", que nesse caso é o estar junto em toda e qualquer situação!

Na escrita com Mariângela Salomão  Exclusivo WEB LEITE QUENTEE NEWS

 mariangelasalomao@hotmail.com 

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Na escrita com Mariângela Salomão \ PRA SER FELIZ...

PRA SER FELIZ...
 Acorda todos os dias e olha para a janela do vizinho... Seus olhos brilham frente à tanta felicidade ali imaginada... Volta o olhar pálido para si mesmo (a) e acha sua vida sem graça... Aquele que tem olhar ávido para os outros, para a vida alheia, nunca será feliz, pois feito propaganda autoral escreve o que quiser. Auto estima rebaixada, vazio existencial, complexo e uma dosagem de inveja faz o vizinho sempre parecer mais feliz do que de fato possa ser... Desde criança valorizar o próprio brinquedo e aprender a brincar sozinho faz desenvolver o princípio da felicidade... Uns aprendem, outros não, dependendo da educação que tiveram. O processo de auto conhecimento se estabelece nos primeiros anos de vida e a escolha de desenvolve-lo é particular. A alegria de ter o que se tem, e ser feliz com o que se é, só será possível frente ao auto olhar... Olhar direcionado, não desvirtuado e focado em sua própria existência... Enquanto olhar para o vizinho, não se enxergará nunca o que se tem... o que se é... e a permanência do já adquirido se esvai feito areia seca na palma da mão com vento forte e avassalador... Reconhecer que o vizinho como gente que é, tem suas dificuldades, problemas e desafios diários, fará com que a felicidade fique mais próxima enquanto ela só existe se morar dentro de si mesmo (a), vistas nas janelas da própria vida!



mariangelasalomao@hotmail.com

sábado, 31 de janeiro de 2015

Na escrita com Mariângela Salomão \ AUTOR DA PRÓPRIA HISTÓRIA

AUTOR DA PRÓPRIA HISTÓRIA 

Todos nascem numa enciclopédia com um novo livro a ser escrito. Há um contexto histórico estabelecido, reconhecido, vivido e registrado no tempo, mas nada impede de começar uma nova história a partir dos dados existentes. Nunca se nasce sozinho e quanto mais se vive, mais pessoas se conhecem... Algumas delas por incapacidade de escrever sua própria história, ou acreditar que a do outro é melhor e mais bonita, tentam de forma incisiva interferir no roteiro alheio. Palpites, conselhos, atos aparentemente de amor, doações permanentes e disposição para " ajudar e ouvir " são o carro chefe de alguns co-autores... Se satisfazem em ouvir pedaços da história, tem ganhos subconscientes, e ao considerar  suas próprias histórias pobres e desinteressantes procuram um alvo naquele que é considerado de uma história rica... O cuidado e atenção são necessários porque nem sempre o co-autor está sem ansiedade o suficiente para a ajuda necessária... Buscar dentro de si as respostas, as verdades, é um processo dolorido muitas vezes, mas absolutamente necessário para as saídas... Toda história tem um intervalo a cada final de página, e continua-la a próprio punho requer um esforço maior... mas bem menor frente ao resultado final quando alguém o fez no seu lugar !







mariangelasalomao@Hotmail.com

sábado, 24 de janeiro de 2015

Na escrita com Mariângela Salomão \ AMOR DESMEDIDO

image.jpegAMOR DESMEDIDO

Quem nunca procurou ou sonhou com um amor, que atire a primeira pedra... Sentimento universal, independente de sexo, credo ou condição social. A necessidade nasce da condição que gente é feito de gente... Acoplado ao útero a marca se estabelece. No entanto mesmo sendo esse desejo universal, cada um procura vivê-lo e te-lo a seu jeito... Forte, fraco, sutil ou escancarado... Nem todas as formas são válidas se observarmos que o resultado nem sempre é atingido. O amor desmedido é aquele que tem a capa do egoísmo, e revestido dele não mede esforços para a conquista... Não se ama ninguém a não ser a si mesmo, e a incapacidade do não se torna a mola mestra! Não se aceita a recusa, a liberdade do outro, e a consequência é o aprisionamento daquela pessoa que supostamente é querida. Quem ama desmedidamente quer ver seu desejo realizado e sua vontade prevalece, passando por cima de princípios, regras, ética e bom senso. Não mede esforços para obter o que se quer, e não se aquieta até conseguir. Com a exceção da outra parte ser mais forte, o aprisionamento acontece, e somente um será feliz... A prisão emocional se estabelece e feito estória infantil a alimentação comedida feito esmola manterá o pseudo amor... desmedido, incoerente, solitário mas satisfatório para aquele que fez do egoísmo sua lei... e " venceu "...







mariangelasalomao@hotmail.com










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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Na escrita com Mariângela Salomão \ Envelhecer... Um processo solitário

 Na Escrita 
image.jpeg Envelhecer... Um processo solitário 

Pouco e ralos cabelos era o que via ao olhar seu corpo no espelho... Rugas marcavam seu rosto... A flacidez já fazia parte de seu cotidiano, e os alimentos eram escolhidos não pelo preço, mas pela sua possibilidade dentária. Tinha boas lembranças que ficavam no arquivo da memória afetiva guardada a 7 chaves e eventualmente elas reapareciam sob forma de sonho... Não conseguia mais sonhar acordado (a)... As conquistas que obteve ao longo da vida eram seus troféus particulares que guardavam na estante da vida, e empoeirados ficavam por longos períodos por falta de alguém os observar. Feito pássaro frágil as vezes os limpava e com orgulho particular, lembrava de cada dificuldade para consegui-los... Mantinha secretamente o orgulho de si próprio (a)... Não com vaidade, mas orgulho dos que sabem daonde saíram e aonde chegaram... Chegou ! E com a chegada a velhice dos que vivem pelo tempo natural no ciclo da vida... Olhava para seu patrimônio conquistado físico e moral com a vista fraca, cansada de quem muito viu e viveu... Seu olhar interno também estava enfraquecido pois aos responsáveis enquanto houver vida haverá responsabilidade... Tinha ainda as suas de acordo com suas possibilidades, mas as cumpria mesmo com o corpo cansado... Constatava permanentemente que sua boa vontade era a única que não envelhecia... Justificou sua existência e as vezes pensava como seria a vida dos que amava sem sua presença... Queria a todo custo evitar essa dor aos entes queridos, mas seu consolo vinha ao perceber que a maior e mais importante fez: cumpriu as tarefas que lhe foram atribuídas pela vida, e dessa forma deixou todos preparados para o desafio de viver com todas as alegrias, afetos e desafetos que a vida impõe... Queria deixar o legado da alegria mesmo na dificuldade, e por isso de forma silenciosa seguia seu processo de envelhecimento...

mariangelasalomao@hotmail.com 

sábado, 8 de novembro de 2014

Na escrita com Mariângela Salomão \ Novembro Azul

image.jpegNOVEMBRO AZUL 

As mulheres desde sua menarca tem que ter um olhar para seu estado físico, pois todos os meses, ficam num estado corporal diferenciado. Se adaptam à ele, se reinventam nesses dias, se adaptam e seguem a vida com essa conscientização sobre o próprio corpo que sinaliza sua existência. Outros processos a acompanham uma vida toda. Por ser a matriz da vida, a obrigatoriedade do cuidado impera. Já os homens com sua participação enquanto parcela de contribuição, nesse processo, podem passar uma vida inteira sem esse olhar para o próprio corpo com a responsabilidade atribuída. Pela aparente estabilidade física,gerou os mitos psicológicos sobre eles..." Não sofrem ", " Não sentem dor ", " Não choram ", etc., e as próprias mulheres os mitificam como heróis. Enquanto princesas desmaiam nas estórias ( talvez por dores menstruais ) eles aparecem para reaviva- las.... Mas com a lucidez do avanço da informação e tecnologia, constatou-se que eles também tem um corpo sujeito a mudanças e portanto fragilidades... E mais : por trás das roupas principescas há uma próstata que faz parte do sistema genital masculino, que merece os cuidados, pois o câncer de próstata é um dos mais comuns entre os homens, muitas vezes numa evolução silenciosa, e a prevenção se faz necessária ! Novembro azul chegou na seqüência do outubro rosa .... porque as mulheres são as líderes do comportamento humano enquanto matrizes da vida... por uma vida toda...



mariangelasalomao@hotmail.com