sexta-feira, 10 de maio de 2019

#casavogue



A capa da casa Vogue de Maio traz apartamento de Bernardo Magalhães, seu link com Sérgio Rodrigues e o lançamento de sua marca, especializada em Jacarandá
Feito para durar: O amor pelo mobiliário moderno e pelo jacarandá impulsionou Bernardo Magalhães e Michelly Valentim a iniciarem uma bela coleção. Quando o apartamento da família no Rio de Janeiro ficou pequeno para tanta preciosidade, o publicitário se viu transformado em comerciante.


Capa de maio da revista, conta com o apartamento do publicitário Bernardo Magalhães e da estilista Michely Valentim, construído na década de 40 e que jamais havia passado por reforma. Foi após fecharem o negócio que Bernardo se viu seduzido pelo trabalho de Sergio Rodrigues e em um sábado o casal foi atendido por Sérgio em pessoa, que estava chateadíssimo, por conta de uma invasão em seu escritório. O episódio resultou no roubo de computadores e outros equipamentos. No entanto, nenhuma obra foi levada, nem sequer um banquinho. “Por que não se interessaram?”, indagava-se o mestre, inconformado.
Após a visita começou um romance entre o casal e o trabalho do arquiteto e designer, iniciada pela compra do sofá, um dos representantes legítimos do desenho produzido entre os anos 50 e 70, quando o uso do Jacarandá era uma febre. E desde então o contato de Bernardo com o Jacarandá nunca mais acabou, tornando-o colecionador com cerca de 200 peças, que vão desde móveis e objetos assinados até anônimos, brasileiros e dinamarqueses. “Os objetos são um espaço de experimentação incrível. São seriados, feitos à mão – é a apoteose da artesania”, comenta o publicitário.
No meio de garimpos e a eterna procura por mais e mais jacarandá, Michelly, que é mineira, sentiu falta das montanhas e cogitou um lugar maior. “Chegamos a colocar o apartamento à venda, mas quem o visitava acabava interessado em levar os móveis ou a casa com tudo dentro”, conta a estilista. Foi quando combinaram que seguiriam no mesmo endereço e construiriam uma casa de final de semana no interior do Rio. E diante da necessidade de comercialização de tantas peças, nasceu em 2018 a marca Jaca, “única do mercado especializada em jacarandá”, diz Magalhães.
Com o sucesso tamanho no Rio, o acervo estreia em São Paulo e chega a Loja Téo, no próximo mês.

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