sábado, 8 de novembro de 2025

 

O perdão é um primeiro passo para a felicidade,

defende Rossandro Klinjey




O psicólogo e consultor abriu o VIII Congresso Internacional de Felicidade, em Curitiba, falando sobre a importância de ressignificar a própria história



Legenda 1: O psicólogo Rossandro Klinjey abre em Curitiba o Congresso de Felicidade, com 2.500 pessoas


Legenda 2: Gustavo Arns, idealizador do Congresso de Felicidade, dá boas-vindas ao público para uma maratona de reflexões com 25 palestrantes.


Crédito das fotos: Melito



O renomado psicólogo Rossandro Klinjey, consultor em Educação e Desenvolvimento Humano, abriu o VIII Congresso Internacional de Felicidade propondo uma reflexão profunda sobre a importância do perdão no processo de construção da felicidade. “Assim como a felicidade, o perdão também é uma musculatura que precisa ser exercitada. Ele é intencional, libertador e curativo”, defende o professor ao contar sua própria história de perdão ao pai. O Congresso segue até amanhã e reúne cerca de 2500 pessoas em Curitiba. Na programação, estão mais de 25 palestrantes e vivências focadas no autodesenvolvimento pessoal e profissional.

Na visão de Klinjey, é fundamental entender que a vida não abre espaço para negociar a realidade. “É aceitar e seguir. O que você constrói com os seus cacos? O convite da felicidade é viver o hoje na sua versão possível. Entendendo que ela é imperfeita, mas que não se define por isso”, diz. “Libertar-se não é esquecer ou concordar com o que fizeram conosco. Mas deixar isso no lugar que tem que ficar, no passado.”

O primeiro passo nesse sentido, explica o psicólogo, é ressignificar e criar uma nova narrativa para pessoas e situações que magoaram, provocando novas emoções. “Não se cura a alma mudando a geografia externa, mas a interna. Reinterpretando a própria vida. Também não existe uma fórmula pronta para buscar a felicidade, porque cada um de nós tem uma história muito própria.”

Ciência da felicidade

Assim como Klinjey, Gustavo Arns, idealizador do evento e mestre em Estudos da Felicidade pela Centenary University, reforçou o olhar da ciência para a felicidade como uma habilidade que pode ser praticada e desenvolvida. “O mundo vai nos provocar. Mas você vai ser convidado a encontrar dentro de você o que resiste e como trazer para fora o melhor de si”, diz. “É nossa responsabilidade e são as nossas escolhas que fazem essa construção.”

O prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, esteve no evento e falou sobre como tem usado a ciência da felicidade como política pública na cidade.  “Uma das minhas primeiras ações do mandato foi justamente criar um curso de capacitação no tema para servidores públicos, em especial aqueles que atuam com atendimento à população”, lembrou. “A felicidade é trabalhada tecnicamente, como uma forma de bem-estar que traz resultados efetivos.” Pimentel celebrou, ainda, o fato de a cidade estar entre as primeiras do ranking das mais felizes do país, em um levantamento da Revista Bula.

Motivação e propósito

A jornalista Helena Galante, criadora do podcast “Jornada da Calma”, mediou um painel sobre motivação e propósito. Ao lado dela, Inês Kalkmann psicóloga clínica e hospitalar, Mara Mourão, diretora e roteirista, e Tânia Mujica, palestrante e gestora de conflitos, falaram sobre autoconhecimento e como ele nutre a motivação e a realização no dia a dia. “Nossos propósitos mudam o tempo todo, com base no meio onde estamos e quem está ao nosso lado. E também quando, dentro da nossa geografia interna, abrimos espaços para portais que não eram abertos”, diz Tânia. “Quando aceitamos isso, deixamos de sofrer com essas mudanças.”

Propósito

Em sua palestra, o marqueteiro João Branco provocou o público a levar o coração para o trabalho. Brincando sobre a curiosidade de subir no mesmo palco que a Monja Coen, Branco explicou que não foi convidado para falar de marketing.

Convidando a plateia a fazer uma reflexão sobre o impacto do trabalho no cotidiano das pessoas, Branco defende que não só é possível, como necessário trazer propósito para essa rotina. “Você já pensou que passa mais da metade da sua vida trabalhando? Você não está só trabalhando, está vivendo. Não é preciso escolher entre perfomance e felicidade. É possível fazer isso sem esperar as horas vagas”, diz. “Se você der o seu melhor, entender que as intenções importam e lembrar que as pessoas precisam do que você faz, você vai mudar a sua vida.”


O historiador Leandro Karnal também participou do primeiro dia de Congresso e lançou, ao lado de Gustavo Arns, o livro “O dilema das galinhas felizes”. Escritor e palestrante, Karnal é uma das vozes mais influentes do pensamento contemporâneo brasileiro e trouxe para o palco a reflexão também proposta na obra sobre a busca pela felicidade em um mundo repleto de cobranças.

Congresso

A programação do VIII Congresso Internacional de Felicidade segue neste domingo. O psicólogo e ex-professor de Harvard Tal Ben-Shahar vai falar sobre Psicologia Positiva e a Ciência da Felicidade. Pela segunda vez no Congresso, ele discute como práticas cotidianas de recuperação, que vão além do simples sono, podem ser mais eficazes do que combater o estresse em si.

Também participam a Monja Coen, referência do Zen Budismo no Brasil, o maestro João Carlos Martins e o ator Murilo Rosa, que encerra o Congresso falando sobre o poder do entusiasmo.

 

 

 

Lorem Ipsum is simply dummy text of the printing and typesetting industry. Lorem Ipsum has been the industrys

Lorem Ipsum is simply dummy text of the printing and typesetting industry. Lorem Ipsum has been the industrys



Lorem Ipsum is simply dummy text of the printing and typesetting industry. Lorem Ipsum has been the industrys


Nenhum comentário: