"No palco, a história era outra. Era entretenimento", lembra Maclin, que interpreta a si mesmo no filme. "Não demorou muito para que eu percebesse que aqueles caras tinham filhos, como eu. Mães que se importavam com eles, como a minha. Fora do RTA, eu nunca pensaria nos relacionamentos dos outros".
"Nossas vidas mudaram depois que conhecemos os Divines", afirma Bentley que, como Kwedar, foi imediatamente impactado pela presença magnética de ambos, cada um à sua maneira. "Divine G tem intensidade e foco, é uma pessoa que não perde um segundo da vida. Já Clarence tem um carisma irrefreável e uma sabedoria profunda, conquistada com lições duras da vida", analisa Kwedar. "Os dois foram muito abertos e vulneráveis ao dividir suas histórias com a gente". Não à toa, o roteiro de SING SING foi feito a oito mãos, com a colaboração ativa de Divine G e Maclin.
Mas, como SING SING revela com sensibilidade, os Divines não foram os únicos a encontrar no RTA uma forma positiva de assimilar e compartilhar suas emoções. Na verdade, com um elenco formado majoritariamente por membros atuais e antigos do programa, fica evidente como a arte conforta, motiva, cria laços e revela novas maneiras de encarar o mundo.
Com estreia marcada para 13 de fevereiro, SING SING é distribuído pela Diamond Films e concorre a prêmios nas categorias Melhor Ator para Colman Domingo, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Canção Original. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário