sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

A luta por uma sociedade igualitária.
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A privação do direito de estudar e possuir um trabalho digno faz parte da realidade de muitas mulheres na nossa sociedade.


As mulheres conquistaram o direito de ter um trabalho remunerado há algum tempo. Entretanto, muitas ainda estão submetidas ao trabalho não remunerado, que consiste em fazer tarefas domésticas e cuidar dos filhos.
Faz parte da rotina de muitas mulheres enfrentar o trabalho doméstico, não remunerado e sem limite de carga horária ou descanso. Entre outros fatores, o trabalho doméstico visto como “normal” na nossa sociedade impede que as mulheres tenham acesso à educação, à saúde e ao trabalho digno. Além de tudo, é um grande empecilho para que ocorra a igualdade entre homens e mulheres.


Em Herland – A Terra das Mulheres, publicada pelo selo Via Leitura, do Grupo Editorial Edipro, a autora Charlotte Perkins Gilman apresenta uma sociedade formada apenas por mulheres e que vivem longe de conflitos e exploração, todas possuem um trabalho repartido de forma igualitária e justa, ao contrário da nossa sociedade atual. A narrativa traz uma importante contribuição às discussões sobre os papéis de gênero entre as comunidades e transpassa por todas as épocas.
Outra obra que pode contribuir muito com o pensamento é O Papel de Parede Amarelo, também da autora, que mostra que uma dona de casa poder ser subjugada pelo marido e mantida em cárcere privado, com a justificativa de que estava louca. A partir disso o desequilíbrio mental passa a ter vida e destrói toda a sanidade de uma mulher perfeitamente capaz.
A “mulher do lar” muitas vezes sofrem inúmeras agressões, físicas, emocionais e psicológicas. Em sua maioria é submetida a ser inferior, não ter vontade e opinião própria. Por isso, é importante ressaltar a contribuição dessas obras, que expõe um mundo melhor e mais feminino e, também, mostram o sofrimento de mulheres subjugadas, à sociedade.

Sinopse: Publicado pela primeira vez em 1915,Herland – a terra das mulheres é uma novela que coloca os holofotes sobre a questão de gênero. Escrito pela feminista Charlotte Perkins Gilman, o livro descreve uma sociedade formada unicamente por mulheres que vivem livres de conflitos e de dominação. A história é narrada por um estudante de sociologia que, com o auxílio de dois companheiros, chega ao lendário país dominado por mulheres. As diferentes visões dos três exploradores logo entrarão em conflito com a organização social utópica que terão de confrontar. Herland subverte questões como a definição de gênero, a maternidade e o senso de individualidade. Gilman, nesta obra, cria uma história revolucionária e dá uma importante contribuição às discussões sociológicas sobre os papéis masculino e feminino em sociedades de qualquer época.
Ficha técnica:
Editora:
 Via Leitura

Gênero: Literatura/Feminismo
Preço: R$ R$32.90
ISBN: 9788567097558
Edição: 1ª edição, 2018
Tamanho: 14x21
Número de páginas: 160



 
Sinopse: O papel de parede amarelo transita entre o terror gótico e uma alegoria da opressão feminina. A obra dá título a esta coletânea, que reúne textos ligados ao mistério e ao sobrenatural produzidos por Charlotte Perkins Gilman, uma das maiores autoras do feminismo mundial. Com tom autobiográfico – a autora também lidou com a depressão e um casamento frustrante – o conto apresenta uma esposa confinada em um quarto pelo marido, desenvolvendo uma obssessão pelo papel de parede, no qual enxerga mulheres aprisionadas. Enquanto o horror psicológico conduz este conto, em A glicínia gigante, A cadeira de balanço e A porta não vigiada Gilman flerta com histórias de fantasmas e de investigação sobrenatural. Quando fui uma bruxa apresenta uma mulher movida pela vingança, capaz de realizar seus desejos. Em Se eu fosse um homem, a autora lida com o fantástico em uma história de troca de corpos. Por fim, Água antiga apresenta uma história de abuso e assassinato.
Ficha técnica:
Editora:
 Via Leitura

Assunto: Literatura/Contos
Preço: R$ 29,90
ISBN: 9788567097657
Edição: 1ª edição, 2019
Tamanho: 14x21cm
Número de páginas

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