"Iemanjá em Mares Verdes": livro da pesquisadora e geógrafa Ilaina Damasceno explora performance afro-religiosa como ato de resistência no espaço público.
Obra da geógrafa e pesquisadora Ilaina Damasceno, fruto de doutorado na UFF, analisa a Festa de Iemanjá em Fortaleza como patrimônio imaterial e estratégia política de visibilidade
A Festa de Iemanjá em Fortaleza, celebrada há mais de 50 anos e tombada como patrimônio imaterial da cidade em 2018, é o tema central do livro "Iemanjá em Mares Verdes", da geógrafa e professora Ilaina Damasceno. A obra, que nasceu de uma pesquisa de doutorado na Universidade Federal Fluminense (UFF), investiga como as religiões de matriz africana utilizam o espaço público como palco de resistência e afirmação cultural. "A presença do corpo afro-brasileiro em rituais públicos é uma experiência estético-política que reinventa narrativas e territórios", destaca a autora.