Bem-estar animal não é slogan. É compromisso.
O Porta-voz Animal surge como um termômetro público de credibilidade, destacando quem cumpre o que promete, cobrando quem atrasa e orientando quem busca avançar. A campanha também cumpre um papel educativo, revelando o que está por trás da produção intensiva de ovos no Brasil: galinhas confinadas por toda a vida em espaços menores que uma folha A4, presas em gaiolas de arame que ferem e adoecem.
Segundo pesquisa da Mercy For Animals, 81% dos consumidores brasileiros consideram inaceitável o uso de gaiolas — um dado que evidencia o descompasso entre o que a sociedade espera e o que muitas empresas ainda praticam.
Enquanto diversos países já baniram legalmente o uso de gaiolas, no Brasil o prazo de transição de muitas companhias chega ao fim em 2025 sem que resultados concretos sejam apresentados. A SHW afirma que é hora de transformar discursos em ações e promessas em compromissos reais.
PRÓXIMAS AÇÕES – STOP HUMANE WASHING
AMPM – Mobilização digital
A primeira ação da campanha será o lançamento de um vídeo nas redes sociais da SHW, denunciando o caso da AMPM. O conteúdo será impulsionado nas plataformas Instagram e TikTok, acompanhado de contato direto com a empresa via e-mail, exigindo transparência sobre o cumprimento de seu compromisso com galinhas livres de gaiolas.
OFNER e STARBUCKS – Manifestação na Avenida Paulista
Em 9 de novembro, a SHW realiza uma manifestação de rua na Avenida Paulista, com voluntários vestidos com camisetas da ONG, placas de protesto e distribuição de brownies e panfletos explicativos. O ato busca chamar a atenção para o uso de humane washing por parte das marcas, que se dizem éticas enquanto continuam a apoiar sistemas de confinamento cruel.
PIF PAF e MARILAN – Protesto simbólico “aniversário de promessas”
Encerrando a série de ações, a ONG fará uma manifestação em frente à entrada de um grande supermercado (local a definir), com um bolo de “aniversário” simbolizando os dois anos de compromissos não cumpridos. Com velas, balões e chapéus de festa, o protesto ironiza a demora das empresas em adotar mudanças concretas.
Um chamado à ação
A STOP HUMANE WASHING convida a sociedade a participar do movimento, pressionando marcas, compartilhando informações e fazendo escolhas de consumo mais éticas.
“Você não é culpado por não saber, mas agora que sabe, pode fazer a diferença. Bem-estar animal não é marketing — é responsabilidade”, conclui o comunicado da ONG.
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