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Mudanças no mindset empreendedor e novos modelos de negócios vão reger 2021 Com as mudanças no mundo inteiro, empresas e negócios de diferentes segmentos estão sendo obrigadas a repensar suas estratégias para 2021. Afinal, um mundo guiado pela incerteza abre espaço para a criação de novas realidades e a economia criativa toma forma assessorada pela autonomia, facilidade e acesso do mundo digital.
Independentemente de onde estamos, como trabalhamos ou vivemos, todos estamos diante da oportunidade de adquirir novas habilidades como a resiliência, a capacidade empática, a atenção plena, a adaptabilidade e a intuição, para criar novos caminhos frente aos desafios. Não à toa, observamos o fenômeno de crescimento de startups, modelo de negócio que nasce com a sede de resolver problemas, muitas vezes em esfera mundial. Somente entre 2018 e 2019, a Associação Brasileira de Startups (Abstartups) registrou um crescimento de 27% no número de startups no Brasil, o que representa 20 vezes o número de 2011, quando a associação foi fundada. Se já existia uma perspectiva de que estes números se tornariam mais representativos em 2020, esta expectativa aumentou durante os meses de pandemia e deve caminhar junto com o também crescente mindset empreendedor, que passa a ser realidade na vida pessoal e profissional de todos nós – mesmo para aqueles que não atuam no próprio negócio. Além de novos e maiores problemas, o mundo ganhou pessoas com novas formas de pensar e compreender o seu papel diante do todo, que tendem a buscar maior conexão entre aquilo que fazem e são e a forma como isso reflete no mundo. Finalmente entendemos o poder de ação e realização que temos em nossas mãos. Citarei como exemplo, algumas das principais mudanças nas dinâmicas de mercado frente a pandemia de 2020, que devem impulsionar a economia e a forma como nós enquanto profissionais, marcas e consumidores, atuamos dentro dela. Sendo assim, também nos trazem indicadores de como será 2021. Ao que toca o processo de digitalização, mais do que a adoção irreversível da tecnologia, a crescente da digitalização acarreta uma nova forma de viver, consumir e enxergar o mundo. Estamos acelerando o abandono da era industrial e analógica, voltada para o acúmulo de coisas e produtos e dando espaço definitivo à era da digitalização, onde a experiência é o maior ativo. Levamos para todas as nossas atividades o mindset do mundo digital, onde não existe limite para a imersão e tudo é mais simples, descomplexo, rápido e dinâmico. Para as marcas, isso não significa que é preciso vender pela internet, mas sim que é essencial usar a internet para vender, incorporando a dinâmica de integração entre canais de uma jornada de consumo não-linear e entendendo a importância de responder rapidamente e criativamente às demandas cada vez mais instantâneas, personalizadas e “on demand” do consumidor. Quando ao chamado “protagonismo digital”, no mercado de trabalho já vínhamos falando sobre essa característica: ser protagonista e agente das transformações. Hoje este perfil se faz ainda mais necessário em um mundo cada vez mais dinâmico. Ao passo que precisamos de maior autonomia, proatividade e criatividade, também precisamos ser mais digitais, ou seja, buscar novas capacitações e tecnologias e nos familiarizar com o que há de novo na comunicação e na forma de aprender. Mas onde o digital toca o humano? Como bem diz a física “os opostos se atraem” e, portanto, quanto mais digitais nos tornamos, mais buscamos resgatar a nossa essência humana. O cenário de caos da pandemia acarretou forte vulnerabilidade, sem respostas ou soluções exatas, buscamos conforto um nos outros com alguns dos sentimentos mais humanos que existe dentro de nós, como a compaixão. Atividades que equilibram o corpo e a mente passaram a ser mais buscados, como a espiritualidade e os exercícios físicos. Neste caminho, a própria tecnologia se faz um meio através, por exemplo, de aplicativos voltados para a meditação. No mundo dos negócios, vimos empresas adotando um posicionamento humanizado: se relacionando de forma próxima, transparente e receptiva. Você já parou para pensar nisso? Como está seu planejamento para 2021? |
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