quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

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Em entrevista, Maria Ribeiro diz que a nossa democracia é igual a um casamento: "você sabe que acabou, mas torce pra dar uma virada"

Maria Ribeiro é uma profissional multitarefas. Atriz, jornalista por formação, cronista na grande imprensa, escritora, autora de peças teatrais e de documentários, tem um talento nato para a arte e está sempre trabalhando. “Amo trabalhar. Acordo às seis da manhã já cheia de ideias, chamo amigos para projetos... não paro um minuto”, conta. E as suas próximas estreias refletem isso. Entre o fim deste ano e o começo do próximo, ela marca presença em um documentário, um longa-metragem e duas séries. Tem também o monólogo “Pós F”, baseado na obra da escritora, roteirista e atriz Fernanda Young, grande amiga de Maria que morreu em agosto deste ano.

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Um projeto específico que deixa a artista animadíssima é a série “Todas as Mulheres do Mundo”, da Rede Globo, que está em fase de gravações, ainda sem data de estreia definida. Serão cinco episódios baseados em histórias do amigo Domingos Oliveira e escritas por Jorge Furtado. Idealizadora da série, ela acredita que é preciso falar de amor. "Neste momento da primavera feminista, todo mundo está à flor da pele, então é importante falar disso", comenta.

Formada em jornalismo, a atriz conta que é extremamente curiosa. “Sou daquelas que perguntam mesmo. Tenho muito interesse nos outros, tenho alma de repórter, quero saber da vida das pessoas. E, como pergunto sem maldade, até coisas íntimas vêm à tona”, conta. Maria também tem sempre algo a dizer, sobre qualquer assunto. Seja em relação aos dramas do cotidiano ou a insana política brasileira. A respeito desta última, inclusive, ela faz duras críticas: “Nossa democracia é assim como o casamento: você percebe que já acabou, mas ainda fica torcendo para dar uma virada”, afirma. “E agora entendemos que Bolsonaro foi eleito e que ele é mais parecido com o Brasil do que a gente gostaria. Ele representa uma indelicadeza institucionalizada, que acha OK ser grosseiro, desumano, racista e desigual”, completa.
Em setembro deste ano, foi lançado o livro “Crônicas para Ler em Qualquer Lugar”, com textos de Maria, Gregório Duvivier e Xico Sá (os quais ela considera amigos-irmãos). Durante a turnê de divulgação, ela conta que os três percorreram diversas cidades brasileiras, inclusive no Sertão do Nordeste, região descrita por ela como incrível, porém, ignorada pelos brasileiros. “Pirei com o sertão. É deslumbrante. Brasileiro não conhece o sertão. Vai pra Marrocos, mas não vai pro sertão. Não pode”.
Clicando no hiperlink Revista 29HORAS é possível conferir a íntegra das edições de São Paulo e do Rio de Janeiro.






EM ENTREVISTA PARA A 29HORAS, LUDMILLA DIZ 
QUE, NO RÉVEILLON, PULARÁ SETE ONDAS PARA CONSEGUIR PARCERIA COM BEYONCÉ
 
 
  • Eleita a Melhor Cantora no Prêmio Multishow 2019, Ludmilla diz que ainda tem muitos sonhos a serem realizados: “vou continuar quebrando muralhas e barreiras”
  • Capa da edição fluminense, a atriz Maria Ribeiro compara a nossa democracia com um casamento: “você percebe que acabou, mas torce pra dar uma virada”
 
   
 
Dezembro de 2019 – Já disponível para retirada gratuita nas áreas de embarque e desembarque dos aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ), a Revista 29HORAS anuncia a sua última edição do ano de 2019, que comemora os seus dez anos de existência. Neste mês, a publicação destaca entrevistas com duas personalidades brasileiras: a cantora Ludmilla, que estampa a capa paulistana; e a atriz Maria Ribeiro, destaque na edição fluminense. Veja abaixo detalhes de ambas as conversas com as celebridades.

Edição paulistana - Ludmilla
Com apenas 24 anos de idade, Ludmilla já construiu uma história inspiradora e consolidou o seu nome na música brasileira. Negra, assumidamente bissexual e nascida na periferia, a cantora tem como maior inspiração a cantora americana Beyoncé. Tanto que, quando Ludmilla surgiu no cenário musical, usava o nome da diva pop para se apresentar. “Queria ser igual a Beyoncé. Ela canta e dança muito bem ao mesmo tempo e eu nunca tinha visto alguém fazer aquilo”, conta. “E a minha mãe dizia: ‘larga a Beyoncé, filha, ela está com a vida ganha’”, relembra a cantora.
Aos 16 anos, Ludmilla se encontrou no funk e lançou a música “Fala Mal de Mim”, seu primeiro hit. A partir desse momento, ela conheceu a fama, mas diz que não acreditava que aquilo estava realmente acontecendo. “No Facebook, muita gente pedia para me adicionar. Primeiro, achei que fosse o pessoal da minha escola me ‘trolando’, porque quando eu disse que ia ser MC, todos riram, ninguém acreditou. Mas muita gente de São Paulo, de Vitória e de Porto Alegre começou a me adicionar. Era real! ”.
A cantora também relembra o seu primeiro show, em 2012, realizado na capital paulista. “Eu estava nervosa e minhas pernas tremiam bastante, mas consegui levar, cantei com o pessoal e vi que o palco era um lugar que eu poderia dominar se estudasse mais um pouquinho”, diz. Em 2014, assinou contrato com a gravadora Warner e precisou abandonar o apelido artístico “MC Beyoncé”, passando a usar seu primeiro nome. Hoje, Ludmilla é uma das maiores artistas do Brasil. Seus videoclipes têm mais de 1,4 bilhão de visualizações no Youtube e todos os meses mais de 6 milhões de pessoas ouvem suas canções na plataforma de streaming Spotify. Seu número de seguidores no Instagram superou a marca dos 18 milhões.
Mesmo com tantas conquistas, Ludmilla ainda é uma mulher cheia de sonhos, que está sempre almejando a expansão de sua carreira. Após a cantora Rihanna usar a música “Malokera” na abertura do desfile de sua grife de lingerie, Ludmilla aspira uma parceria com a diva, e, claro, também com a sua musa inspiradora Beyoncé. Para tanto, ela diz que vai usar da superstição e pulará sete ondas no Réveillon fazendo pedido nesse sentido. “Eu vou continuar quebrando muralhas e barreiras, porque eu tenho sonhos e são eles que me movem”, completa.
Primeira mulher negra a vencer a categoria de Melhor Cantora no Prêmio Multishow, em 2019, Ludmilla foi surpreendida com vaias ao subir no palco. No discurso, ela caiu no choro: “Eu só queria dizer para todas as meninas, para todas as mulheres, para todas as pessoas periféricas: nunca, nunca mesmo, deixem ninguém falar o que vocês são ou o que podem ser na vida. Se vocês têm um sonho, por favor lutem como uma garota e vão atrás dele, porque vão conseguir. Eu queria agradecer aos meus fãs, minha família, a todo mundo e até as vaias de vocês também. Elas me fazem pensar no que eu gostaria ou não que fizessem com as pessoas”. 

Edição carioca – Maria Ribeiro
Maria Ribeiro é uma profissional multitarefas. Atriz, jornalista por formação, cronista na grande imprensa, escritora, autora de peças teatrais e de documentários, tem um talento nato para a arte e está sempre trabalhando. “Amo trabalhar. Acordo às seis da manhã já cheia de ideias, chamo amigos para projetos... não paro um minuto”, conta. E as suas próximas estreias refletem isso. Entre o fim deste ano e o começo do próximo, ela marca presença em um documentário, um longa-metragem e duas séries. Tem também o monólogo “Pós F”, baseado na obra da escritora, roteirista e atriz Fernanda Young, grande amiga de Maria que morreu em agosto deste ano.
Um projeto específico que deixa a artista animadíssima é a série “Todas as Mulheres do Mundo”, da Rede Globo, que está em fase de gravações, ainda sem data de estreia definida. Serão cinco episódios baseados em histórias do amigo Domingos Oliveira e escritas por Jorge Furtado. Idealizadora da série, ela acredita que é preciso falar de amor. "Neste momento da primavera feminista, todo mundo está à flor da pele, então é importante falar disso", comenta.
Formada em jornalismo, a atriz conta que é extremamente curiosa. “Sou daquelas que perguntam mesmo. Tenho muito interesse nos outros, tenho alma de repórter, quero saber da vida das pessoas. E, como pergunto sem maldade, até coisas íntimas vêm à tona”, conta. Maria também tem sempre algo a dizer, sobre qualquer assunto. Seja em relação aos dramas do cotidiano ou a insana política brasileira. A respeito desta última, inclusive, ela faz duras críticas: “Nossa democracia é assim como o casamento: você percebe que já acabou, mas ainda fica torcendo para dar uma virada”, afirma. “E agora entendemos que Bolsonaro foi eleito e que ele é mais parecido com o Brasil do que a gente gostaria. Ele representa uma indelicadeza institucionalizada, que acha OK ser grosseiro, desumano, racista e desigual”, completa.
Em setembro deste ano, foi lançado o livro “Crônicas para Ler em Qualquer Lugar”, com textos de Maria, Gregório Duvivier e Xico Sá (os quais ela considera amigos-irmãos). Durante a turnê de divulgação, ela conta que os três percorreram diversas cidades brasileiras, inclusive no Sertão do Nordeste, região descrita por ela como incrível, porém, ignorada pelos brasileiros. “Pirei com o sertão. É deslumbrante. Brasileiro não conhece o sertão. Vai pra Marrocos, mas não vai pro sertão. Não pode”.
Clicando no hiperlink Revista 29HORAS é possível conferir a íntegra das edições de São Paulo e do Rio de Janeiro.

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