quinta-feira, 31 de outubro de 2019

#Musicaboa




SHOW DE PÉRI MOVIMENTA A VILA MADALENA
Péri segue a correnteza de Dorival Caymmi e inaugura nova casa de música em São Paulo, MAR sp, apresentando o show “O bem do mar”, dias 01 e 02/11, sexta e sábado
Após lançar seu nono álbum, desta vez gravando apenas canções da fase praieira do cantor e compositor baiano Dorival Caymmi, Péri, conterrâneo do artista, aproveita o repertório de “O bem do mar” para fazer a pré-estreia da sua turnê internacional com um show que vai marcar a abertura do MAR sp, nova casa de shows que abre as portas na Vila Madalena. As apresentações acontecem nos próximos dias 01 e 02 de novembro, sexta e sábado, às 20h30, na rua Purpurina, 370.



“Esse trabalho com as músicas de Caymmi está fluindo livremente e eu estou seguindo a correnteza. Foi assim quando comecei a gravar meu novo álbum no estúdio e Caymmi tomou de conta de mim e agora com o show que estava planejado para acontecer mais tarde e foi antecipado por essa oportunidade de inaugurar uma casa de shows na Vila Madalena, um bairro com forte referência musical e também afetiva, pois foi onde vim morar desde que me mudei de Salvador para São Paulo, em 1991, e onde meus três filhos nasceram e  estão crescendo”, comenta Péri.
Quem já estava acompanhado o novo trabalho do também cantor e compositor baiano pelas plataformas digitais de música e pelas redes sociais agora vai poder ver e ouvir de perto parte do repertório baseado no álbum e na obra de Péri.
“O show também terá canções de minha autoria que já são referência para o público, como Samba Passarinho, O Mundo Virou Voyer, gravada pela cantora Gal Costa. São músicas que também têm uma forte influência de Caymmi”, revela o artista, ganhador do Troféu Caymmi e finalista do Grammy Latino.
Dando vazão ao novo no antigo Sabiá, do ativista da boa música e da boêmia noite Leo Gola, sócio-fundador do Ó do Borogodó, o MAR trabalha na contramão da amargurada conjuntura que vivemos, perseverando a cultura como arma crítica; como uma saída alternativa de tempos tão brutos. Ambiente perfeito para Péri estrear o show do recém-lançado álbum “O Bem do Mar”, uma ode à atemporalidade do mestre Dorival Caymmi, tecendo uma homenagem aos cantos de dores e prazeres dos trabalhadores das terras, dos ventos e das águas, enxergando o pescador de ontem como o proletário de hoje.
Por guardar nesse trabalho um movimento de memorar nossas raízes, oxigenando nossos saberes ancestrais com o porvir, Péri convida ao palco participações de Henrique Madeiros e Vitoria Gama, rappers da juventude de comunidade periférica do Grajaú, além de compositores baianos da nova geração, Ian Lasserre e Guilherme Valverde, já parceiro de Péri em algumas composições e um dos diretores do clipe do novo álbum “O bem do mar"
“São convidados da nova cena musical baiana e paulista, jovens artistas que também são cantores e compositores da nova geração e que vão enriquecer ainda mais esse encontro musical com Dorival Caymmi, ajudando a reforçar as metáforas da sua obra no show, enquanto se aproximam ainda mais do legado de Caymmi”, pontua Péri.
Para a casa de shows MAR sp, este cenário musical se traduz no momento perfeito para receber Péri e seus convidados pela verve da trincheira em suas histórias contadas e cantadas. Todos em unidade. Todos em luta.
Venham escutar o MAR. Venham ver o MAR. Venham ao MAR.

SERVIÇO
O quê: Show álbum inédito “O bem do mar” - Péri canta Caymmi
Quando: 01 e 02/11/19, sexta e sábado, às 20h30
Onde: MAR sp, Rua Purpurina 370 – Vila Madalena/SP
Ingressos: Lote Online R$ 35,00 / Na Porta R$ 50,00
Plataformas digitais: Spotify, Deezer, Apple Music, YouTube Music, TIDAL e Amazon. O smartlink http://trato.red/obemdomar concentra os principais links
Link para acesso imediato às canções: https://www.dropbox.com/sh/axo26opinnedpek/AAC6oVdnfNxT0wBa7_bbanIMa?dl=0

Ficha Técnica
Álbum “O Bem do Mar” - Produzido por Péri, gravado pelo selo Baticum Discos, nos estúdios Baticum, no outono de 2019, em São Paulo, Brasil, mixado e masterizado por Ro Fonseca, com Péri na voz e na guitarra semi-acústica.
Fotos “Mar” por Xicu Sales, “Péri” por João Quesado.
Arte capa por Jomar Farias e Giuliano Misseroni.
Produção: Fá Almeida | faalmeida@diorama.com.br
Site Oficial: www.peri.art.br - Para ouvir o novo álbum #OBemDoMar ⬇www.peri.art.br/site/ouca
Instagram: @periandro
Twitter: @periandro
Facebook Péri: @periandroart
Youtube Péri: @periandroart
FOTOS
Péri 1
Péri 2
Péri 3

MINI BIO PÉRI
O cantor, compositor e produtor Péri (Periandro Cordeiro Nogueira, 1965 – presente) nasceu em Salvador, capital da Bahia, onde escutava, ainda menino, o som dos blocos de batucada mais tradicionais do bairro, Apaches do Tororó e Secos e Molhados, que concentravam nos dias de carnaval na porta da casa de seus avós, na rua da Capelinha, quintal da igreja de Nossa Senhora da Conceição do Amparo do Tororó.

Despertado o interesse pela música, aprendeu as primeiras noções de violão com o seu tio-avô, o violonista Amilton Ferreira. Montou em seguida a Banda Deita e Rola com amigos do bairro do Acupe, Chico Nascimento, Paulinho Mesquita, Luiz Galvão e Adno Rezende. Foi o passo inicial para os festivais de escola, apresentações como crooner de boate, bares, bailes e em carnavais, quando cantou na Banda Pike em 86 e 87.

Já na carreira solo, se apresentou em algumas casas tradicionais da capital baiana, dentre Teatro Castro Alves, Concha Acústica, teatros do ICBA e da Acbeu, bem como nos famosos bares Canoa e Berimbau. Péri foi considerado destaque nas edições de 86 e 90 do Troféu Caymmi – o mais respeitado e concorrido da música baiana –, levando os prêmios de melhor compositor, intérprete, produção, show, iluminação e banda.

Migrando para São Paulo em 1991, mas nunca deixando de reafirmar suas origens em suas letras e composições, Péri voltou aos palcos afora no John Anson Ford Amphitheatre Hollywood | Los Angeles / Estados Unidos e no Festival de Vicky | Barcelona / Espanha. No Brasil, shows no Memorial da América Latina, Sesc Pompeia, Biblioteca Mário de Andrade, Museu de Arte Moderna da Bahia, dentre outros mais.

Em 1998, fundou a Baticum (www.baticum.com.br) com o amigo e sócio Rodrigo Fonseca, selo alternativo e produtora de som para o mercado fotográfico e publicitário.

Gravou os álbuns “A Cama e a TV” (1997), “Morda Minha Língua” (2001), “Ladainha” (2003), “Samba Passarinho” (2005), “Segundo Tempo” (2007), “Vibe (2009)”, “2012” (2012) e “O Eterno Retorno” (2016).

O CD Samba Passarinho foi finalista do Grammy Latino 2006, Prêmio Tim 2006 e do Projeto Rumos Itaú 2005.

Péri já teve composições gravadas por diversos nomes; dentre eles Gal Costa, Vânia Abreu, Jussara Silveira, Ceumar, Margareth Menezes, Eliana Printes, Ione Papas, Bia Góes, Patricia Talen, Denise Melo, Adriana Drê, Carlos Navas, Zé Guilherme, Vanderlei Carvalho, Maíra Baumgarten, Ricardo Chaves, Sylvia Patrícia, Marcela Bellas e pela banda Pau D’Água.


CONVIDADOS:

dia 01 de novembro:
Henrique Madeiros é um jovem cantor de 19 anos, morador do Jardim 7 de Setembro na região do Grajaú, com um olhar lírico sobre a realidade à sua volta, despertou para o RAP e para a poesia aos 16 anos. Assíduo em diversos saraus, slams e batalhas da região, Henrique integra o Sarau Despertar que tem como objetivo usar a poesia e o grafite como ponto de partida para debater questões de dificilmente seriam debatidas na periferia, tais como, LGBT!+ e transexualidade na quebrada, abuso sexual. No Sarau além de contribuir para a promoção do debate, Henrique Madeiros também recita suas próprias poesias e recentemente lançou um Zine intitulado “Fúria”com poesias próprias, o Zine foi lançado na edição passada do Sarau Despertar e segue com distribuição gratuita. Fã de RAP nacional desde a infância, Henrique cresceu escutando diversos grupos entre eles A286, Inquérito, GOG e Facção Central, sendo este último sua maior referência principalmente na figura de Eduardo Taddeo ex-vocalista do Facção Central e agora em carreira solo. Henrique Madeiros foi o criador e articulador do projeto Grajauventude.

Vitoria Gama é multi pural! Preta e favelada, como se auto denomina, ela canta, escreve e é apaixonada por imagens. Seu encontro com Henrique vem gerando um trabalho musical forte, mostrando com fidelidade cada cm das quebradas.

Ian Lasserre é um artista baiano nascido em Salvador, Ian Lasserre, produziu um EP e um album e tem realizado temporadas de shows na capital baiana e outros centros, como Belo Horizonte  e São Paulo.

O primeiro álbum, intitulado Sonoridade Pólvora, foi lançado em 2017 pela ajabu!, gravadora Sueca com repercussão nacional e internacional em diversos países, como Japão, Dinamarca, França e Alemanha. Elogiado por múltiplas revistas, revelou-se uma espécie de sonoridade moderna, mas com referências também da música brasileira tradicional.

“Esse conceito de Sonoridade Pólvora traduz o meu momento”, explica o músico, que optou por um modelo de disco com menor número de faixas que o usual no mercado de música popular. “Isso faz parte do conceito que estou buscando, de poder, por exemplo, ter o repertório menor, mas com faixas de maior duração”.

Atualmente, trabalha em seu segundo album que será lançado este ano. O artista tem influências de Caetano Veloso, Gilberto Gil, João Gilberto além de desenvolver sua própria linguagem.

dia 02 de novembro:
Guilherme Valverde é autodidata. Aprendeu a tocar violão com o pai e por isso teve influência forte da Bossa nova. Tocou durante 12 anos na Banda Paudágua, no bar Ó do borogodó em São Paulo. A banda lançou um disco em 2003, "Viva a Liberdade" (esgotado). Depois de sair da Paudágua, Bareta, como é conhecido, junto com Ro Fonseca, produziu o disco Bareta (2012), disponível em: www.baretadisco.com.br 
Integra atualmente a banda Barbarie, que acabou de lançar seu disco de estreia, disponível em: www.barbarie.com.br.

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