terça-feira, 29 de outubro de 2019

Editora dos clássicos comemora o Dia Nacional do Livro
O Dia Nacional do livro, comemorado em 29 de outubro, celebra uma das invenções mais incríveis da humanidade, a criação das obras literárias! A escolha da data é em homenagem ao dia em que foi fundada a Biblioteca Nacional do Brasil, no Rio de Janeiro, onde a Coroa Portuguesa acomodou seu acervo literário da Real Biblioteca Portuguesa em 1810.
Sem dúvida, os livros abrem portas para um mundo inteiramente novo, repleto de conhecimentos, aprendizagens e novas ideias. Cada obra possui unicidade, elas sempre carregam consigo percepções singulares e lições importantíssimas sobre a vida. A literatura é fundamental no cotidiano de cada um e, por isso, a ViaLeitura, do Grupo Editoral Edipro, separou três clássicos da literatura nacional que você precisa ler para expandir sua visão sobre a sociedade como um todo!



  1. Memórias póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis: Esse clássico, relançado pela ViaLeitura, com certeza muda a percepção de mundo das pessoas. Longe de beirar o senso comum, a obra leva o leitor a enxergar, com um olhar crítico, a sociedade, a política, o contexto social e os costumes. Com uma narrativa cheia de ironias, Memórias Póstumas de Brás Cubas, é o primeiro livro com narrador-defunto – ou defunto narrador como Brás costuma dizer. O protagonista morto reflete o seu sentimento de indignação em relação à classe dominante no cenário brasileiro da época.

  1. O Triste fim de Policarpo Quaresma – Lima Barreto: Um dos romances mais conhecidos do pré-modernismo brasileiro, apresenta ao leitor a história de Policarpo, um patriota que enxerga o país como um lugar maravilhoso, onde não falta nada – um Brasil ideal. Nele é possível ver a sátira sem compaixão, mas bem-humorada de sua sociedade burguesa, que se preocupava apenas com seus interesses, da era do governo de Marechal Floriano Peixoto. Sem dúvida, essa obra é um protesto à classe média da época.

  1. Lucíola – José de Alencar: Mais um clássico de críticas veladas! Publicado em 1862, Lucíola faz objeções à capital do Império do Brasil, o Rio de Janeiro. Nessa obra bem elaborada, com narrativa cativante em formato de carta, apresenta aos leitores a história de Paulo, um dos homens que aspira essa ascensão aristocrata e da cortesã Lúcia, que é atraída pelo novo rapaz que é o único que consegue enxerga-la além das aparências e dos preconceitos da elite carioca. Jose de Alencar, retrata fielmente a sociedade da época, que era movida principalmente pelo dinheiro e status que lhe davam poder aquisitivos. Essa obra é essencial para quem quer se aprofundar no conflito entre o indivíduo e a comunidade burguesa.

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