segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Politica


Coluna Republicano I \ Por César Prevedello

Você sabe com quem esta falando? Quem nunca escutou essa velha frase que atire a primeira pedra! Pois bem meus caros amigos leitores que aqui me acompanham semanalmente, na coluna de hoje iremos refletir um pouco sobre essa temida atitude da “carteirada” que os mais afortunados, por assim dizer, costumam praticar em diversas situações que lhes convêm, como a situação ocorrida no Estado do Rio de Janeiro entre um Juiz da capital e uma Agente de Trânsito. O episódio da “carteirada” aconteceu em 2011, quando João Carlos de Souza Correa (Juiz) foi parado pela fiscal por dirigir um veículo sem placas e estar sem a Carteira Nacional de Habilitação. O magistrado chegou a dar voz de prisão a Luciana por desacato, sendo que, o caso veio à tona nesse mês de Novembro de 2014, quando foi proferida a decisão em desfavor da Agente de Trânsito, a qual foi condenada, pasmem, em pagar 5 mil reais por indenização ao magistrado.
Perante tal decisão proferida, está sendo realizada uma “vaquinha”, com o nome de “Divina Vaquinha”, para arrecadação a Luciana e assim, também criticar a decisão da 14ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, que condenou a Agente de Trânsito por considerar que, ao dizer que “juiz não é Deus”, “tinha a clara intenção de deboche” e o “objetivo de expô-lo (o Juiz João Carlos) ao ridículo”.
Sinceramente sabemos que o ato de “dar carteirada” não é a primeira vez que ocorre e muito menos será a última vez que iremos infelizmente, ter conhecimento desta prática imoral em nosso país. O que falta às pessoas que ocupam cargos de alto escalão junto ao serviço público Municipal, Estadual e Federal é ter a humildade e sabedoria em conseguir administrar o cargo que ocupa perante a sociedade, pois antes de ser Juiz, Desembargador, Delegado de Polícia, Governador, entre outras autoridades, somos cidadãos e assim temos o dever em respeitar a Constituição Federal vigente e, ter postura ética e principalmente moral, para com as demais pessoas de nossa sociedade, pois lembre meu amigos, se não fossem as pessoas da sociedade que procuram os serviços públicos, não iria ser necessário termos tantos cargos públicos pelo Brasil a fora, sendo assim, antes de se dirigir a “uma pessoa comum”, não se esqueça que é esta pessoa a qual paga seu salário por meio de tributos e assemelhados, se assim não fosse, para que Juízes e afins?
Nós sim, os mais de 202 milhões de habitante de nosso Brasil, deveriam dizer ao Congresso Nacional, Câmara de Deputados, Assembleias Legislativas, Palácios de Governo e Justiça e Câmaras Municipais: “sabe com quem vocês estão falando?!”!   









César Prevedello
Colunista Político                  cesarprevedello@yahoo.com.br 





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