segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Online

 

XVIII Conferência de Segurança Internacional do Forte de Copacabana reflete sobre guerra em

tempos de paz.



EVENTO GRATUITO E ABERTO AO PÚBLICO SERÁ ONLINE NOS DIAS 16 E 17 DE SETEMBRO, REUNINDO ESPECIALISTAS RENOMADOS


A XVIII Conferência de Segurança Internacional do Forte de Copacabana, o maior fórum sobre segurança internacional da América Latina, realiza sua segunda edição totalmente virtual, gratuita e aberta ao público nos dias 16 e 17 de setembro. Como é de praxe no evento, que há anos faz parte do calendário carioca – e pelo segundo ano se abre ao mundo através da internet por conta da pandemia do coronavírus -, especialistas europeus e latino-americanos irão trazer suas perspectivas, reforçando os diálogos entre seus países e continentes. A iniciativa é da Fundação Konrad Adenauer, do Centro Brasileiro de Relações Internacionais e da Delegação da União Europeia no Brasil.


 

Os convidados estarão divididos em painéis transmitidos ao vivo, que vão explorar diferentes perspectivas do tema do ano: “Ausência de guerras significa paz? Estratégias de segurança internacional em uma nova ordem geopolítica mundial”. Na abertura, às 10h do dia 16, irão discursar a ministra da Defesa da Alemanha, Annegret, Kramp-Karrenbauer; o ministro da Defesa do Uruguai, Javier Garcia Duchini; o secretário-geral do Serviço Europeu para a Ação Externa, Stefano Sannino; além de um representante do Ministério da Defesa do Brasil. A mediação será feita por Henning Speck, assessor de Política Externa e Segurança do Grupo Parlamentar CDU/CSU no Bundestag.


Logo em seguida, o papel das Forças Armadas na América Latina e na Europa será posto em análise. O painel “O nexo civil-militar: gestão global de risco e o papel das Forças Armadas” irá discutir processos históricos recentes, a multifacetada parceria entre militares e civis e boas práticas que possam favorecer a reputação dessas instituições.  Os conferencistas são: Thomas Silberhorn, vice-ministro no Ministério da Defesa da Alemanha; Giovanni Manione, general de divisão e vice-diretor do Estado Maior da União Europeia; Luis Mauricio Ospina Gutiérrez, general de divisão e diretor da Academia Militar da Colômbia; Danielle Jacon Ayres Pinto, vice-presidente da Associação Brasileira dos Estudos de Defesa (ABED). A moderação será feita pela professora Monica Hirst, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e da Universidad Torcuato di Tella.


No dia 17, o painel “Superando a insegurança: multilateralismo e o papel de alianças transnacionais de segurança” irá discutir a importância da cooperação entre países, sobretudo nas políticas de Segurança, no investimento em novas tecnologias e na redução do impacto financeiro da crise econômica pós-pandemia no setor da defesa.  Os convidados são: Joanneke Balfoort, diretora de Políticas de Segurança e Defesa da União Europeia; Cristián Castaño Contreras, diretor-geral do Centro de Estudos Estratégicos e de Governo do México; Ronaldo Carmona, professor da Escola Superior de Guerra e senior fellow do CEBRI. A moderadora é Daniela Braun, analista de política externa e segurança da Konrad Adenauer Stiftung.


O último painel, “Mudando o jogo: respostas cibernéticas a situações de crise”, reflete sobre as possíveis soluções digitais e técnicas diante de ameaças à segurança global, como pandemias, terrorismo, escassez de recursos e mudanças climáticas. Debatem o tema Michael Karnitschnig, diretor de Relações Internacionais do Secretariado Geral da Comissão Europeia; Kaan Sahin, assessor estratégico para diplomacia cibernética do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha; Carolina Sampó, pesquisadora do Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Técnica da Argentina; Jeimy J. Cano, professor da Escuela Superior de Guerra da Colômbia. A moderação é de André Clark, General Manager da Siemens Energy Brazil e Conselheiro do CEBRI.


A fim de promover uma maior inclusão e garantir a melhor compreensão para todos, o evento terá tradução simultânea em português, espanhol, inglês e alemão e na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). As inscrições são individuais e podem ser feitas gratuitamente através do site da Fundação Konrad Adenauer, do site do CEBRI ou no link https://forms.gle/ENU3jZfEzpq3DcpL6


Acompanhe as redes da Fundação Konrad Adenauer no Brasil para saber mais sobre o evento. Acesse pelo Instagram, Twitter ou Facebook: @kasbrasil


Sobre a Fundação Konrad Adenauer:

A Fundação Konrad Adenauer (KAS) é uma fundação política alemã, independente e sem fins lucrativos. Atua com base nos valores da União Democrata-Cristã (CDU), partido político alemão. Promove a Democracia, o Estado de Direito, os Direitos Humanos, as relações internacionais e a Educação Política, bem como a Economia Social de Mercado e o desenvolvimento descentralizado e sustentável. No Brasil desde 1969, a KAS reúne lideranças atuais e futuras da política e da sociedade, bem como formadores de opinião no universo acadêmico. Atua sempre com parceiros locais e incentiva o diálogo sobre os principais desafios do País. 

 

Sobre o Centro Brasileiro de Relações Internacionais:

Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) é o think tank de referência em relações internacionais do Brasil: independente, apartidário e multidisciplinar, é pautado pela excelência, ética e transparência na formulação e disseminação de conteúdo de alta qualidade sobre o cenário internacional e o papel do Brasil. Conectado à agenda internacional, o CEBRI identifica e analisa as mais relevantes questões internacionais, promovendo o engajamento entre a produção de conhecimento e a ação política. Ao longo de dezoito vinte anos de história, já realizou cerca de 500 eventos, produziu mais de 200 publicações e atua com uma rede internacional de mais de 100 entidades de alto nível em todos os continentes. A instituição se destaca por seu acervo intelectual, pela capacidade de congregar múltiplas visões de renomados especialistas e pela envergadura de seu Conselho Curador.

 

Sobre a União Europeia:

O Brasil é um dos principais parceiros e interlocutores da União Europeia no mundo. A União Europeia e o Brasil estabeleceram relações diplomáticas em 1960 e tem desenvolvido, ao longo dos anos, laços estreitos de natureza histórica, cultural, econômica e política. As relações bilaterais continuaram a crescer e se ampliar, culminando com a Parceria Estratégica entre o Brasil e a União Europeia, em 2007. Desde então, o Brasil e a União Europeia têm realizado cúpulas regulares focalizando os principais desafios globais, assim como aprimorando nossas relações diretas. Os temas centrais da parceria incluem crescimento econômico, cooperação em questões essenciais de política externa e o enfrentamento conjunto de desafios globais em áreas como os direitos humanos e as mudanças climáticas, bem como a luta contra a pobreza. O Brasil e a União Europeia também são parceiros comerciais e os países da União Europeia respondem por mais de 20% das exportações brasileiras. Além disso, a União Europeia é o maior investidor estrangeiro no Brasil, sendo que cerca de 60% dos investimentos estrangeiros no País se originam na União Europeia.

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