A série exclusiva, com onze episódios, reúne personalidades de diversas áreas do cenário artístico e de reflexão como: Maria Adelaide Amaral, Zeca Camargo, Rico Dalasam, Tatá Amaral, Lilia Schwarcz, entre outros e começa a ser veiculada no próximo dia 13 de setembro, às 20h, na plataforma #culturaEmcasa (www.culturaemcasa.com.br)
Com direção e apresentação do jornalista e cineasta Helio Goldsztejn, as entrevistas foram gravadas, em julho, no Teatro Sérgio Cardoso, com produção da Organização Social Amigos das Artes e Secretaria da Cultura e, o cenário, cedido por Alexandre Orion.
Convidado: RICO DALASAM
Jefferson Ricardo da Silva é Rico Dalasam. Rico vem de Ricardo e Dalasam significa “Disponho Armas Libertárias A Sonhos Antes Mutilados”. É explicando o acrônimo do seu nome que o Rapper nascido em Taboão da Serra, em São Paulo, inicia o programa e fala da diferença do Rico artista, e da pessoa Jefferson.
Rico conta que mesmo agora já com carreira internacional, carrega sempre com ele o Taboão que é o seu lugar de origem. Fala que já sofreu racismo e argumenta que com o racismo estrutural de nossa sociedade forja episódios recorrentes destes preconceitos.
Sobre ser RAPPER e GAY ele diz que quer que seja considerada sua subjetividade, que isso este organicamente incluído no seu trabalho. Fala também que seu tempo na música não superou o seu tempo de trabalho na constrição da imagem, que começa sendo cabeleireiro e depois com as intervenções no seu próprio corpo. A música completa tudo isso, com a introdução da fala.
Rico conta que uma das suas referências de músico brasileiro é Djavan e pelo mundo Erykah Badu, entre outros.
Sobre Helio Goldsztejn
Helio Goldsztejn iniciou sua carreira no Fantástico e depois Jornal Nacional da Rede Globo. Passou por várias emissoras. Foi diretor durantes anos do programa Metrópolis, da TV Cultura. Nos últimos anos tem se dedicado à criação e direção de diversos documentários para cinema e televisão. Em 2018, realizou a direção do documentário Inezita, entre seus trabalhos documentais estão: Lygia, Uma Escritora Brasileira;Carta aos Brasileiros - Goffredo da Silva Telles Jr, Tomie Ohtake, Henry Sobel; Luz e Sombras de Um Rabino; Theatro Municipal-100 anos de Arte e Pinacoteca: Um Novo Olhar. Atualmente, se dedica ao documentário comemorativo ao centenário da semana de Arte Moderna, em parceria com o SESC TV, no docudrama 22 em XXI.
Sobre a Amigos da Arte
A Amigos da Arte, Organização Social de Cultura responsável pela gestão dos teatros Sérgio Cardoso e de Araras e do Museu de Diversidade Sexual (MDS), trabalha em parceria com o Governo do Estado de São Paulo e iniciativa privada desde 2004. Música, literatura, dança, teatro, circo e atividades de artes integradas fazem parte da atuação da Amigos da Arte, que tem como objetivo difundir a produção cultural por meio de festivais, programas continuados e da gestão de equipamentos culturais públicos. Em seus mais de 15 anos, a entidade desenvolveu 58 mil ações que atingem mais de 25 milhões de pessoas. Também é gestora da plataforma Agenda Tarsila, lançada no dia 1 de setembro deste ano, em comemoração ao centenário da Semana de Arte Moderna de 22, onde é possível encontrar mais de 100 atividades em diversas linguagens artísticas, como exposições, apresentações de música, cinema e audiovisual, artes visuais, dança, festivais, literatura, seminários, palestras, cursos e oficina.
Sobre #CulturaEmCasa
Lançada em 21 de abril de 2020, pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerida pela Amigos da Arte, a plataforma tem a missão de ampliar o acesso da população a conteúdos culturais de qualidade, 100% gratuitos e difundir a intensa produção cultural do Estado de São Paulo, seus equipamentos e municípios. No dia 17 de julho deste ano, foi lançado também o aplicativo #CulturaEmCasa, com uma programação especial com apresentação do musical Auê, da Cia. Barca dos Corações Partidos.
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