terça-feira, 9 de março de 2021

Comportamento

 Fé, espiritualidade e feminismo: presença de líderes religiosas cresce no Brasil



Para o líder religioso Alan Barbieri a sensibilidade e senso de altruísmo podem ter contribuído para o aumento do público feminino no contexto religioso do país.










A presença da mulher como figura participante e atuante nas religiões tem crescido a cada ano. Seja como uma importante líder religiosa ou uma singela seguidora de alguma crença, a presença feminina em âmbito religioso surge para mostrar grandes e importantes evoluções da sociedade moderna.


Para o líder Alan Barbieri, o aumento da presença de mulheres no contexto das religiões no Brasil está ligado às características femininas, como a sensibilidade e o senso de coletividade.



“Creio que a mulher seja mais sensível para buscar Deus. Ela tende a buscar no sagrado o amparo para si e para a família, amigos e sociedade como um todo. Logo, a gente nota a presença de mães, esposas, filhas entre outras, que com sensibilidade, altruísmo e generosidade vão ocupando esses espaços que antes, eram mais masculinos”, comenta.


No terreiro onde Alan é médium e sacerdote, por exemplo, as mulheres ocupam 70% do público de aproximadamente mil pessoas que vão ao local semanalmente. “Também tenho um grupo fechado de 200 pessoas que estão sempre comigo, fazem parte da minha família espiritual, e dessas, pelo menos 120 são mulheres. Então, o que percebo é que há uma presença massiva da mulher se integrado às questões religiosas”, afirma.



Contexto histórico


A presença de mulheres enquanto líderes espirituais tem se tornado cada vez mais comum. Segundo Alan Barbieri, hoje são milhares de casas, templos e demais instituições em que elas estão à frente.


“No passado isso não era tão comum, tendo em vista que a maioria das religiões foi fundada por homens, e por termos uma grande influência patriarcal na sociedade”, pontua. “Mas acredito que a presença feminina é de suma importância não só no contexto religioso, mas para a construção de um mundo mais justo e igualitário”, finaliza.



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