quarta-feira, 19 de agosto de 2020

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Maria Rita Stumpf lança clip que faz a defesa dos povos indígenas.
O clip é dirigido por Henrique Santian, (be.net/santian) talentoso fotógrafo e documentarista da Chapada dos Guimarães


Já está disponível no YouTube o novo clip da cantora e compositora gaúcha Maria Rita Stumpf. O vídeo une duas músicas compostas com mais de 30 anos de intervalo, que trazem um tema em comum: a defesa dos povos indígenas. Pode ser assistido no YouTube: www.youtube.com/watch?v=4TSwGsLOcLM

Maria Rita Stumpf, atualmente radicada em São Paulo, iniciou carreira musical nos anos 1970. Em 2017, teve sua carreira redescoberta mundialmente a partir de remixes de música eletrônica para “Cântico Brasileiro No 3”, que rodaram a Europa. Ela foi composta em 1978, quando um grave conflito ocorreu na reserva Kaingangue de Nonoai, no Rio Grande do Sul. Já “Cântico Brasileiro No 7” é sua mais recente composição, que faz parte do seu terceiro álbum, Inkiri Om, lançado em maio. Este disco já está disponível em todas as plataformas digitais. 

O clip é dirigido por Henrique Santian, (be.net/santian) talentoso fotógrafo e documentarista da Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso. Ele juntou imagens belíssimas que gravou em aldeias da etnia Wauja, no Alto Xingu, ao longo de várias visitas, antes da pandemia. Este material foi editado juntamente com cenas do documentário sobre Maria Rita Stumpf produzido pela Selva Discos, em 2017, com direção de Kiko Costato, da Dead Pixel.

Para completar o vídeo, também foram anexadas imagens do líder indígena e ex-deputado federal Ailton Krenak, durante a votação da Assembleia Nacional Constituinte, em 1987. Na parte musical, Maria Rita Stumpf gravou em casa, durante a pandemia, uma “ponte” entre as duas músicas. “Mais de três décadas depois do lançamento da primeira música, a segurança e sobrevivência dos povos nativos do nosso país segue ameaçada”, conclui a cantora. 

LINK DO CLIPE

Hello World!' traz amor como antídoto para a morte.
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Artista Fab Palladino lança o clip 'Hello World!' no seu canal do YouTube no dia 29 de agosto, sábado às 21h. Clique aqui:
A música é um chamado ao mundo todo com as pessoas em seus lares dizendo "eu te amo" em diversas línguas num crescendo emocional. Português, inglês, espanhol, italiano, francês, alemão. Enquanto isso, grafismos vão sublinhando a palavra 'amor' em idiomas como africanêr, tupi-guarani, hebraico, árabe, russo, chinês, japonês, dentre outros.




Fab destaca que dizer 'eu te amo' num vídeo não é tão fácil quanto parece. "As pessoas tem medo de que a outra pessoa (para quem diríamos) possa achar que o amor de quem está dizendo possa ser interpretado como solução para tudo", diz o psicanalista Evaristo Magalhães. "O amor ainda é pouco elaborado. Sem poder tocar o outro, pelo menos o falar torna-se um alívio", argumenta o filósofo Kelsen André. Já a hipnoterapeuta Maria Ospina acredita que "quanto mais dizemos 'eu te amo' mais nos amamos˜. Ainda assim o vídeo consegue ter um tom leve e divertido.

A música é simples e tem uma levada eletrônica dançante. Um dos participantes do vídeo faleceu em fevereiro: a poeta Tânia Diniz. Outro participante contraiu o Covid-19, mas já está recuperado.

"A cada dia a vida ganha mais significado. Amor significa aquilo que não morre. É o nosso antídoto para essa situação", diz o artista que tem 5 álbuns.
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