segunda-feira, 2 de março de 2020

Mulher também degusta charuto e frequenta tabacarias
Empresárias do segmento se unem para democratizar o hobby entre o público feminino  
Carolina Macedo e Verônica Maia. Créditos: Nay Klym. 
Há dois anos as empresárias Carolina Macedo e Verônica Maia se uniram em prol de uma causa comum: popularizar o consumo de charutos entre as mulheres curitibanas. A paixão das duas pelos charutos transformou as suas vidas. Ambas tornaram o hobby um negócio e trabalham em suas próprias tabacarias, a Bulldog e O Bodegueiro, redutos boêmios da capital paranaense tradicionalmente frequentados por homens.
A busca pela democratização de locais tão masculinos como as tabacarias é árdua. “A grande maioria das mulheres nunca entrou numa tabacaria e se sente receosa ou até mesmo com medo de frequentar. Realmente a predominância é dos homens, mas notamos que a presença de mulheres tem aumentado”, conta Carolina.  





Apesar de ser um hábito, ou um hobby, mais comum entre os homens, são elas a grande força de trabalho nas fábricas do Recôncavo Baiano, um dos principais pólos produtores de tabaco do mundo.
Em 2019, Carolina e Verônica fizeram o 1º Encontro de Mulheres Charuteiras e conseguiram reunir 40 mulheres para uma noite de degustação e muita diversão, quebrando o tabu de que charuto é coisa de homem.  “Muitas das mulheres nunca tinham degustado um charuto e foi um momento de quebra de tabu mesmo, de dar um passo além em um universo tão associado aos homens”, explica Verônica

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