domingo, 2 de fevereiro de 2020

 
 
 
Decisão de adotar um animal envolve planejamento e responsabilidade
 
 
 
 
Quem não tem certeza absoluta da decisão não deve tomar a iniciativa de levar este ser inocente para sua casa.
 
 
 
 
 
A população pet no Brasil é de cerca de 140 milhões de animais, entre cães, gatos, peixes, aves e répteis e pequenos mamíferos. A maioria é de cachorros (54,2 milhões) e felinos (23,9 milhões), num total de 78,1 milhões de animais. Desses, 5% são Animais em Condição de Vulnerabilidade (ACV), o que representa 3,9 milhões de pets.

 
A expectativa de vida varia de acordo com uma série de fatores, da raça às condições de saúde do animal, mas ela costuma estar entre 10 e 13 anos, ou seja, o cão deve ficar pelo menos uma década se chegar quando ainda é um filhote ao novo lar, ressalta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News (www.revistaecotour.news).
 
Um casal de cachorros não castrados, com duas crias anuais e gerando de 2 a 8 filhotes por cria, pode resultar em 12 novos animais dentro de um ano, número que sobe para 66 em dois anos, 382 em três anos, 2.201 em quatro anos e superar os 12 mil depois de cinco anos.
 
O Brasil é um país que conta com uma grande população canina. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 44,3% das casas brasileiras têm pelo menos um cachorro. Além disso, a população de cães foi estimada em 52,2 milhões.
 
Os Animais em Condição de Vulnerabilidade são aqueles que vivem sob tutela das famílias classificadas abaixo da linha de pobreza, ou que vivem nas ruas, mas recebem cuidados de pessoas. Do total da população ACV, cães representam 69% (2,69 milhões), enquanto os gatos correspondem a 31% (1,21 milhões). Os dados são do Instituto Pet Brasil (IPB).
 
"A decisão de adotar um animal envolve planejamento e responsabilidade. Quem não tem certeza absoluta da decisão não deve tomar a iniciativa de levar este ser inocente para sua casa. O abandono causa um grande prejuízo  à saúde física e emocional do animal e se caracteriza numa atitude muito reprovável diante da sociedade", salienta Vininha F. Carvalho.
 
A maioria dos animais abandonados vivem sob tutela de Organizações não Governamentais (ONGs), denominadas popularmente como Proteção Animal, ou protetores que assumem a responsabilidade de manter esses animais e promover a adoção voluntária.
 
 
 
 
 

 

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