segunda-feira, 13 de novembro de 2017

NEWS DA HORA


Cores surreais atraem olhares para arquitetura .



 

Nova exposição de foto-arte de Tânia Buchmann entra em cartaz na Galeria do Park Gourmet



Uma estética onírica para atrair olhares atentos para a história presente na arquitetura da cidade. Esse é o propósito da fotógrafa curitibana Tânia Buchmann com a sua mais nova exposição intitulada “Oniricidade”, que está em cartaz na Galeria do Park Gourmet, no ParkShoppingBarigüi. Composta por seis fotos-arte, a exposição apresenta imagens inéditas de prédios históricos de Curitiba e Antonina, com seus telhados e fachadas pintados em cores surreais para chamar a atenção do público para a real importância dessas edificações.


 


Com 20 anos de trabalhos com foto-arte e formação em Sociologia, Tânia sempre usa as Ciências Sociais em suas obras. Um dos seus mais recentes livros – “Estados Unidos de Cuba” –, por exemplo, é um ensaio fotográfico somente de modelos de carros norte-americanos que circulam pelas ruas de Cuba, revelando a presença e a utilidade dos bens de consumo capitalistas em uma sociedade comunista.


 


Nessa nova exposição, a artista mostra uma variante do seu mais novo ensaio, batizado de “Casas das Almas”. “Nos últimos anos, tenho registrado edificações abandonadas em diferentes cidades brasileiras, que estão prestes a serem demolidas e a desaparecerem do mapa. Desde o início da minha carreira, trabalhei com a finitude inevitável das coisas, mas esse trabalho me chamou ainda mais a atenção para o fenômeno da verticalização das cidades e o quanto perdemos de história e identidade a cada demolição”, destaca Tânia, que também é supervisora dos cursos de Fotografia e Artes Visuais do Centro Europeu.


 




 


“Essa é a primeira vez que vou expor meus trabalhos em um shopping e estou muito entusiasmada com isso, pois a minha arte vai alcançar pessoas que não frequentam galerias ou museus, mas vivem o dia a dia da cidade e precisam ter a visão sensibilizada para nossa arquitetura”, comenta.


 


A exposição “Oniricidade” ficará em cartaz até dezembro, com visitação gratuita nos horários de funcionamento do Park Gourmet, no ParkShoppingBarigüi (R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 600. Mossunguê).


 


 


 

+ NEWS 







Oportunidades desiguais para mulheres no mundo dos negócios sãtema de autobiografia de empreendedora social



Rafaela Kaesemodel relata com delicadeza e coragem a dificuldade de ascensão profissional na empresa da familia


A cada dia, novas pesquisas mostram que as oportunidades de ascensão profissional para homens e mulheres nas empresas, apesar de já não serem como eram cinquenta anos atrás, ainda estão muito distantes de um ponto de equilíbrio. O contexto corporativo predominantemente masculino, que mantém a mulher com oportunidades de carreira muito inferiores às que são oferecidas aos homens, faz parte de uma cultura que não está apenas nas empresas, mas também nas famílias e na forma como educam suas crianças. A empreendedora social Rafaela Kaesemodel, de Curitiba, buscou em algumas dessas pesquisas globais desenvolvidas por instituições como Boston Consulting Group, McKinsey & Company e LeanIn.Org o espelho universal para seu caso particular. Esse aspecto, incorporado à uma narrativa leve e com muito sentimento, em um misto de memória afetiva e reflexão sobre a condição da mulher em uma sociedade ainda regida pelo poder masculino, deu a ênfase para a autobiografia VIDA Minha História. Um livro que traduz a essência da alma feminina em toda a sua delicadeza e coragem, dois sentimentos tão fortes e presentes na vida e na história de mulheres que não desistem de lutar por seus sonhos.

         Ao compartilhar com o leitor seu relato de vida, Rafaela Kaesemodel dá especial atençãà perspectiva da mulher no contexto das empresas familiares e a sua experiência em um mundo profissional profundamente marcado pelo protagonismo masculino. Escrito sob o ponto de vista de alguém que efetivamente viveu os efeitos de uma visão de gênero equivocada e fortemente arraigada na cultura do mundo do trabalho, o relato de Rafaela acessa memórias de sua infância e juventude e mostra como a base dessa visão tem raízes nas relações cotidianas das famílias, mesmo nas camadas mais privilegiadas da sociedade.
  
  

Cultura empresarial e ambição

             O livro cita um estudo recente feito com mais de 200 mil empregados de 189 países e publicado em abril de 2017 pelo bcg (Boston Consulting Group). “Isso me ajudou a enxergar que a cultura da companhia influencia a ambição dos empregados”, diz Rafaela. “Em lugares onde a participação feminina é tão valorizada quanto a masculina, homens e mulheres podem ter aspirações semelhantes. Em nossa empresa, não havia outras mulheres em cargos de direção. Quando surgiu uma oportunidade para que duas antigas e competentes funcionárias fossem promovidas e passassem a fazer parte da diretoria, meu irmão e meu pai preferiram contratar profissionais de fora; além disso, eram homens.”

         Relato que permite reconhecer a universalidade da condição humana na trajetória particular de cada indivíduo, o gênero autobiográfico, em especial, reforça a nobreza do livro como um meio insuperável de compartilhamento de experiências, na forma de um objeto com imenso valor humano. “De todos os instrumentos do homem, o mais maravilhoso, sem dúvida, é o livro”, disse o escritor Jorge Luis Borges, lembrando que os demais instrumentos são extensões de seu corpo, mas que o livro não; o livro é outra coisa: “O livro é uma extensão da memória e da imaginação”. Nos últimos anos, Rafaela colecionou uma série de interessantes insights, em sua maioria ditos por mulheres. São frases que a inspiram e ajudam a entender melhor certos momentos de vida. E que nesta edição ela compartilha com os leitores.
  
Microassédios

      A leitura do exercício de memória e narrativa apresentado em Vida: Minha História nos oferece uma vez mais a oportunidade de entender o mundo a partir da aldeia, de enxergar o universal a partir do particular.

         “No dia em que ela pediu que eu a treinasse, fiquei com receio”, relata o consultor de estratégia empresarial e coach Daniel Delgado-Saldívar, que assina o prefácio do livro. “Sei da força das mulheres e de sua jornada dupla e tripla; sei da persistência e da resistência que desenvolvem após anos tendo que aguentar microassédios e após décadas em que são preteridas, ignoradas e desvalorizadas. Mas com muita condescendência, isso sim.”

         Ao compartilhar suas memórias, a autora lança luz sobre uma verdade predominante num mundo corporativo que, em boa medida, ainda é uma terra de homens. Assim, sua obra é também uma contribuiçãà reflexão sobre o papel feminino (desejado, consentido ou conquistado) no mundo dos negócios e na sociedade brasileira nestas décadas iniciais do século XXI.
  
PERFIL DA AUTORA

 Rafaela Kaesemodel, autora de Vida: Minha Históriaé empreendedora social. Junto com sua irmã gêmea, Sabrina Muggiati, lidera o projeto Eu Digo X, que auxilia pessoas com Síndrome do X Frágil e seus familiares. Condição genética ainda pouco conhecida, essa doença afeta o desenvolvimento intelectual. Estabelecidas em Curitiba, as duas irmãs orientam famílias no reconhecimento e diagnóstico da Síndrome do X Frágil. Em seu primeiro livro, Rafaela relata como enfrentou os desafios no mundo masculino e familiar dos negócios e seu choque com uma poderosa cultura que impõe limites à ação da mulher no Brasil contemporâneo. Com coragem e gêneros idade, compartilha a visão que tem de si mesma e do mundo. Entre um pouco da trajetória épica de seus antepassados imigrantes e as muitas cenas de sua formação e experiências pessoais, ela compõe uma obra que ajuda a entender suas escolhas e os eventos e condições que a levaram a abraçar a causa do X Frágil como sua grande missão.

Serviço
LANÇAMENTO Livro - Vida: Minha História
22 de novembro de 2017, às 19h30
Livrarias Curitiba do ParkShopping Barigüi

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