domingo, 19 de junho de 2016

A MATEMÁTICA DA BELEZA \ Por Maicon Rodolfo Hamm


A MATEMÁTICA DA BELEZA
Arquiteto Maicon Rodolfo Hamm

            O que é beleza? Seria um conceito subjetivo e temporal ou uma ciência?
Desde a antiguidade o homem busca a resposta para esta pergunta.
            Filósofos, matemáticos, cientistas, artistas, poetas, pintores e até mesmo, arquitetos, despenderam horas e horas de estudo em busca das correlações científicas para o belo.
Os relatos mais antigos que temos notícias, referem-se aos tratados do arquiteto romano Marcus Vitruvios Pollio (90 a.C – 20 a.C), que permaneceram perdidos por séculos, para serem reencontrados num mosteiro alpino por volta do século XV.
Os tratados de arquitetura são peças típicas do Renascimento, sendo o tratado de Vitrúvio, De Arquitectara libri decem (~27 a.C), inspiração para o primeiro tratado de arquitetura da época moderna: o De Re aedificatoria libri decem (1452, publicado em 1485), obra de Leon Battista Alberti (1404-1472)
A partir dessa obra germinal, os tratados foram aparecendo paulatinamente até se converterem no veículo privilegiado da transmissão do conhecimento sobre a arte de projetar: a arquitetura.
Alberti foi o primeiro "uomo universale" do renascimento europeu. Escritor humanista admirador dos clássicos, dedicou-se às ciências e às artes, estudou geometrias e astrologia, foi poeta e ensaísta, desenvolveu estudos matemáticos e óticos para consolidação dos conhecimentos de perspectiva no seu tempo, interessou-se pela aplicação dos princípios harmônicos e compositivos da música às regras da proporção em arquitetura.
O termo Concinnitas, extraído dos tratados de Leon Battista Alberti, refere-se a uma teoria arquitetônica baseada no equilíbrio do espaço humanizado e, como tal, integrador de uma cultura do sensível e do belo.
Logo, o reconhecimento da beleza pelo ser humano se dá pela leitura de proporções físicas e matemáticas, mesmo que instintivamente, e são estas teorias, presentes em todos os campos do conhecimento, que abordaremos nas próximas publicações.



Um comentário:

Anônimo disse...

Seu artigo esta um pouco confuso. Começa falando sobre a beleza e matemática e quando lemos o titulo, pensamos que leremos sobre isto. Nos parágrafos seguintes voce trata dos tratados de arquitetura, quando estes mesmos tratados, se referem a uma arquitetura diferente do que se havia sendo feito aquela época,portanto sem referencia a beleza. No paragrafo final vc trata a beleza como algo universal, quando sabemos o que pode ser belo hoje, amanha pode nao ser, do mesmo modo, o que numa cultura pode ser,na outra nao pode ser.

PS - QUANDO ESCREVER UM ARTIGO, PENSE E ESCREVE, NAO COPIE E COLE.