Museu Municipal de Arte expõe esculturas de Cleusa Salomão
O Museu Municipal de Arte – Portão Cultural abre nesta quinta-feira (16) uma exposição de esculturas da artista Cleusa Salomão (1937-1983). Todas as obras pertencem ao acervo do Museu. São peças realizadas em ferro e sucata, além de uma obra representativa da fase em que trabalhou com o vidro. A mostra permanece aberta até 16 de junho.
Cleusa Salomão começou sua carreira nos anos 60, com uma obra que fugia dos padrões existentes na arte paranaense. Seu trabalho no início era feito de peças de ferro velho. Depois fez uma série de experiências com móbiles e esculturas. Realizou os primeiros happenings em Curitiba e já naquele tempo era uma artista performática. Ela foi pioneira na organização da Feira de Arte e Artesanato que hoje ocupa o setor histórico de Curitiba, articulando o movimento que levou o artesanato curitibano para as ruas.
A artista era formada em Filosofia, Geografia e História pela Universidade Católica do Paraná. Foi professora da rede estadual de ensino antes de se dedicar às artes. Em 1969 iniciou a confecção de joias em cobre, latão e bronze, com elementos vazados. Utilizando peças de sucata e ferro velho, trabalhou com móbiles, luminárias, artesanato de joias e objetos de decoração.
Em 1973 iniciou suas pesquisas em escultura com ferro e sucata. Suas obras reagrupavam peças oriundas de ferro velho, formando trabalhos que lembravam o mundo vegetal e animal. As leituras sobre Arqueologia e Astronomia, a Filosofia Cósmica e o interesse por Ufologia influenciaram toda a obra da artista, especialmente a fase em que passou a trabalhar com o vidro, executando aquários e cúpulas de vidro com pedras semipreciosas, ninhos de passarinhos, flores de cobre, pedaços de madeira, vidros facetados ou triturados.
A artista, que faleceu aos 46 anos, fez incursões pelas áreas de música e pintura. Foi também poeta com uma pequena produção de aproximadamente 70 poemas.
Serviço:
Exposição de esculturas de Cleusa Salomão
Local: Museu Municipal de Arte (MuMA) – Portão Cultural (Av. República Argentina, 3430)
Datas e horário: De 16 de abril a 16 de junho de 2015. De terça-feira a domingo, das 10h às 19h
Entrada franca
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Para colecionar
O renomado portal MutualArt.com - um dos mais conceituados do cenário artístico e que reúne mais de 500 mil amantes, colecionadores e profissionais das artes - fez uma seleção dos 10 nomes mais interessantes e promissores presentes na SP-Arte 2015, uma das maiores e mais importantes feiras de arte da América Latina. Entre eles está a fotógrafa e artista plástica Julia Kater, representada exclusivamente pela SIM Galeria, que se destaca com uma obra inédita - recém-apresentada na Trienal das Artes de Sorocaba, em São Paulo - confeccionada através de recortes e colagens de fotografia sobre papel.
Filha de mãe francesa e pai brasileiro, Julia nasceu em Paris, França, mas hoje vive e trabalha em São Paulo. Sempre se dividindo entre os dois países, a artista se apaixonou pela fotografia ainda na adolescência e viu na arte uma forma de guardar suas memórias. Graduada em Fotografia pela Escola de Propaganda e Marketing de São Paulo (ESPM), a artista foi vencedora do Prêmio FUNARTE de Arte Contemporânea em 2011 e realizou uma individual na Caixa Cultural Brasília em 2014.
Sobre a SIM Galeria
Fundada em 2011 em Curitiba, a SIM Galeria nasceu para atuar como um espaço difusor de arte contemporânea, exibindo artistas brasileiros e internacionais com investigações nos mais variados suportes: pintura, fotografia, escultura e vídeo. Ao longo dos últimos três anos, a SIM foi palco de uma série de mostras individuais e coletivas organizadas por curadores convidados, como Agnaldo Farias, JacopoCrivelli, Denise Gadelha, Marcelo Campos, Fernando Cocchiarale e Felipe Scovino. A galeria também é responsável pela assinatura de catálogos e outras publicações. A SIM ainda trabalha em conjunto com instituições brasileiras e estrangeiras com o intuito de promover exposições e projetos de artistas nacionais e internacionais. www.simgaleria.com
Revelando o acervo
Visitas guiadas, grandes obras de arte, muita cultura e intervenções fazem parte da experiência do
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| Visitas guiadas, grandes obras de arte no Patio Batel |
Pátio Batel
Desde o início do seu projeto, o Pátio Batel fez questão de ir além e oferecer opções onde entretenimento, cultura e lazer teriam o mesmo peso de compras em seu pilar. E foi justamente com esse intuito que hoje todos os clientes e visitantes podem viver algo novo e que valoriza ainda mais a visita ao empreendimento mais charmoso da cidade.
Obras de arte foram inseridas cuidadosamente na decoração do mall e desde o dia 13 de março, o Pátio Batel oferece visitas guiadas, onde todos podem conhecer detalhes e a história das principais peças que fazem parte do acervo do mais inovador shopping do estado. As visitas acontecem por meio de agendamento prévio e então monitores capacitados especialmente para o projeto acompanham o visitante e explicam detalhes, curiosidades e características das obras que já fazem parte do dia a dia do grande centro de compras.
“O Pátio Batel é planejado para ser um espaço que vai muito além das compras, já que atualmente sabemos que a atitude de comprar é baseada em vários aspectos que envolvem produtos, sensações e experiências. É isso que buscamos oferecer, um ambiente receptivo, pulsante e que se renova constantemente, com diversidade de opções e propício para realização de sonhos. Trabalhar com o tangível em harmonia com características subjetivas é desafiador e nos motiva”, diz Gabriella Borges Fortes, gerente de marketing do Pátio Batel.
Esta primeira mostra, intitulada “Revelando o Acervo”, tem a curadoria do artista paranaense Tom Lisboa e em aproximadamente 45 minutos pode-se percorrer cerca de 70% delas com a monitoria especializada.
Para o tour, foram selecionadas algumas obras de oito artistas com características marcantes e diferentes que vale a pena conhecer. Guita Soifer, por exemplo, trabalha com gravura, pintura, desenho, fotografia e vídeo-arte. Gio Soifer, fotógrafa e artista plástica, desde muito cedo sempre esteve envolvida com delicados fragmentos artísticos. Monica Carvalho, Klaus Schneider e Hugo França acham suas inspirações e matéria prima na natureza.
Artur Lescher é marcante na arte contemporânea brasileira com instalações, esculturas e objetos que ocupam espaços com força e fluidez. Já Sergio Rodrigues, designer mundialmente conhecido, soube como ninguém transformar suas inquietações em obras reveladoras da cultura brasileira.
O austríaco Martin Ogolfer também tem suas obras no Pátio Batel. Graduado pela renomada School of Visual Arts, trabalhou como Diretor de Arte em editoras e gravadoras, como a Penguin Books e a Atlantic Records. A partir de 1994, teve suas fotos publicadas em capas de discos (de artistas como Led Zeppelin e Bush), além de livros e revistas internacionais de design e fotografia. O paranaense Willian Santos tem características intrínsecas em seus trabalhos com diferentes linguagens em um processo constante e autoprovocativo.
A cultura é um dos pilares do Pátio Batel, e tem na Galeria de InterARTividade, no piso L3 sua tangibilização. Um projeto genuíno e o primeiro dentro de um shopping center brasileiro, nesta mostra ela será totalmente destinada à interação dos visitantes com as obras domall e que contará com um jogo de perguntas e respostas e jogo da memória onde os visitantes poderão se divertir e testar seus conhecimentos. Nela também poderá ser visto um vídeo que conta mais sobre as obras e os autores da exposição.
Serviço:
Revelando o Acervo: Pátio Batel, um lugar para viver a cultura e sentir a arte
Entrada gratuita
Horário de atendimento: De segunda a sábado das 10h às 22h e aos domingos das 14h às 20h
Local: Pátio Batel - Avenida do Batel, 1.868
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