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domingo, 6 de setembro de 2015

Na escrita com Mariângela Salomão \ AS NOVAS MÃES

   AS NOVAS MÃES 
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Se até na década de 60 as mães não tinham a ciência e consciência da Psicologia à seu dispor e incorporadas ao manual de como educar de forma saudável emocionalmente seus filhos, as filhas dessas mães, filhas também das revoluções feministas, tiveram acesso à elas, reviram conceitos e padrões e reinventaram a educação. Passaram a se dedicar e olhar para os filhos num novo formato, talvez pela primeira vez, olharam de fato! Oportunizaram o ser e o estar junto com seus filhos com alegria descoberta... Aproveitaram a companhia deles enquanto pessoas saindo do papel de superioridade e distanciamento até então instituído. Possibilitaram que seus filhos falassem e fossem ouvidos. Se abaixaram para conversar com eles ficando na mesma altura. Democratizaram a educação. Humanizaram seus filhos os tornando seres mais pro ativos dentro do contexto familiar. Assim se tornaram ! As filhas dessas mães se tornaram mães e hoje de forma menos culposa, exercitam seus papel . Elas tem um olhar mais voltado para elas, e sem angústia de dividir seu tempo, tem atividades além da maternal com mais prazer que suas mães tiveram. Sem cargas de responsabilidade de mudar um mundo machista aonde as mulheres deveriam ser sómente  mães . Ei-las ! Bonitas, arrumadas, indo em barzinhos, academias, viajando e exercendo a maternidade podendo dividir o olhar entre os filhos e o mundo. Puderam ter um olhar voltado para elas mesmas pelas mudanças que suas mães promoveram. Trabalham com mais serenidade, tem uma agenda mais flexível e não encaixada necessariamente com horários de seus filhos. Flexibilizaram a dinâmica familiar a reconceituando. Dessa forma criam filhas ( e filhos ) com maior leveza mas com a mesma responsabilidade de todas as boas mães independente de época !

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Modernismo de Vilanova Artigas \ Por Fúlvio Benício de Mello

                             Modernismo de Vilanova Artigas
      Neste mês, mas especificamente no dia 23, comemorasse o centenário do nascimento do arquiteto Vilanova Artigas. Nascido em Curitiba, (23 de junho de 1915 - São Paulo12 de janeiro de 1985), Artigas é considerado um dos principais nomes da história da arquitetura de São Paulo (movimento arquitetônico conhecido como Escola paulista), seja pelo conjunto de sua obra, seja pela importância que teve na formação de toda uma geração de arquitetos. Dos arquitetos brasileiros, até hoje, é um dos mais premiados internacionalmente.

      Nos anos de vida profissional, Vilanova Artigas projetou (construídos e não construídos) casas, sindicatos, clubes, escolas, edifícios públicos e projetos urbanísticos, nos estados de São Paulo (São Paulo, Itanhaém, Guarulhos e Jaú) e do Paraná (Ponta Grossa, Londrina, Paranaguá, Caiobá, Apucarana, Arapongas, Maringá e Paranavaí). Em Curitiba, das nove obras construídas (as demais foram demolidas), restam apenas três: o Hospital São Lucas, a Casa Bettega e a Casa Niclewicz, esta, sendo a última obra e casa modernista projetada no Paraná. Trágico para alguém que combatia tanto a especulação imobiliária e ver que suas obras foram destruídas pela mesma. 

     Vilanova Artigas acreditava que a arquitetura era "uma arte com finalidade" e implicava justamente na possibilidade da arquitetura ser usufruída pela maioria da população e, assim, participar da melhoria das condições sociais.

      Fazendo uma breve pesquisa na web, entre publicações (artigos, livros, filme, estudos, dissertações), matérias, palestras e exposições referentes à vida e obra do arquiteto, há muito mais no estado de São Paulo do que no Paraná.  No Paraná, a única exposição, alusiva ao centenário, que por mim foi presenciada, foi no Museu de Arte de Londrina e na Casa Cor Paraná 2015, e até o presente momento, nenhuma publicação nos mais variados meios de comunicação, mesmo específicos de arquitetura ou escolas de arquitetura.

Não sei se haveria algum rancor quanto ao arquiteto, por viver mais em são Paulo do que no Paraná, em não se estudar a sua obra ou até mesmo por demoli-las (e ao esquecimento), mas como escreveu Roberto Tourinho Fontan (PÓS-GRADUAÇÃO ARQUITETURA - UFRGS) “ É preciso esclarecer de forma mais 
contundente ao povo do Paraná que cada vez que uma obra do Artigas foi demolida ou sofreu algum tipo de avaria, houve uma grande perda do patrimônio paranaense... e para o maior reconhecimento de Vilanova Artigas em seu Estado natal”.









Fúlvio Benício de Mello,
 natural de Santos, estudou arquitetura e é formado em Design
(Produto e Gráfico)
pela FAE Business School em Curitiba,
onde vive atualmente.
Premiado pelo Premio Sambaíba, concurso nacional de design.