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terça-feira, 15 de setembro de 2015

Politica \ Por Cesar Prevedello \ O PODER FAMILIAR AINDA EXISTE?

O PODER FAMILIAR AINDA EXISTE?
 

Com base em fatos reais iremos seguir nossa coluna política desta semana. Eis que numa determinada Instituição de acolhimento de crianças e adolescentes em situação de risco familiar, ocorre a seguinte situação que irei descrever abaixo para reflexão de debate sobre o poder familiar e nossa justiça brasileira.
 
Crianças e adolescentes que sofrem risco familiar perante membros de sua família, podem ser retirados temporariamente de tais, indo residir em Instituições de acolhimento, isto é, uma segunda casa por assim dizer, até que o Juiz (TJ PR) e o Promotor (MP PR) definam a situação em pleito, a qual pode ser o retorno ao lar ou processo de adoção (desconstituição do poder familiar). No decorrer deste trâmite processual e familiar, existe o dia da visitação aos acolhidos por parte de seus familiares (se assim autorizados por lei), para continuar o convívio entre pai, mãe, tio, tia e congêneres ao menor acolhido e, exatamente neste dia de visitação que acontece o seguinte fato: o pai vem de encontro para visitar seu filho e após tal visita, na hora de ir embora, embaixo de uma árvore (tentando se “esconder” de todos) lágrimas escorrem por estar indo embora e ali “deixar” seu amado filho sem poder fazer absolutamente nada, a não ser esperar seu processo seguir na justiça dos homens.
 
Neste caso em específico, o pai não teve culpa alguma por seu filho vir a ser acolhido na Instituição, pelo contrário, tudo fez e faz para ter seu filho novamente em sua residência, pois mesmo sem saber ao certo se irá existir um convívio com ele, comprou berço, reformou a casa, comprou móveis novos e o mais emocionante, possui um babador “com o cheiro” do seu filho, o qual ele tendo saudades de seu pequeno agarra o babador como se seu filho fosse!
 
A questão política social que temos para analisar é a questão da morosidade da nossa justiça brasileira, pois enquanto pilhas e pilhas de processos se formam na frente dos nossos magistrados, pais e filhos sofrem pensando no futuro juntos. A necessidade de um melhor aparelhamento aos nossos magistrados é urgente! Sem a base a tais, se torna impossível história como esta aqui descrita e tantas outras pelo nosso Brasil a fora, terem seu final feliz! Pois a única visita que pais e familiares esperam é o parecer ser juntado ao PROJUDI (sistema da justiça) do magistrado autorizando o retorno aos braços de seus amados!  
 
César Prevedello 


domingo, 26 de julho de 2015

Politica \ Cesar Pevedello \ LAVA JATO?

O QUE APRENDEMOS COM A OPERAÇÃO LAVA JATO?

 
O ponto mais forte que foi deixado desde o início da Operação Lava Jato, isto é, a investigação da Justiça Federal aos inúmeros desvios de dinheiro da Petrobras é que o Brasil funciona sim! Funciona num sistema que nasceu para não funcionar, a não ser que, você seja uma pessoa influente na política brasileira ou tenha algum “amigo” para lhe ajudar nos bastidores da nossa política. O sistema burocrático do Brasil nasceu para ajudar os mais altos escalões do Poder Público e não ao trabalhador com câncer na fila do SUS na espera de remédios e consultas.

Ser parente ou amigo próximo de um parlamentar em nosso país é sinal de status e poder absoluto sobre os demais mortais, pois com tal parentesco ou amizade, surgem contratos e convênios de milhões e bilhões para “consultorias” das mais variadas que o amigo leitor pode imaginar que, no fim das contas, a única intenção mesmo é roubar do povo brasileiro! Uma piada sem fim, pois sinceramente acabar com toda essa roubalheira em que nosso país se encontra atualmente está muito longe de acontecer, pelo contrário, muitos “figurões” políticos ou não, estão a roubar tudo o que podem, pois o tempo na cadeia será bem longo e os advogados bem onerosos.!

No fim das contas a maior lição que aprendemos é que o Brasil foi feito para a política do mais baixo calão possível, pois para a grande maioria dos nossos parlamentares, quanto mais pessoas morrem na fila do SUS melhor, pois assim, irão “justificar” mais verbas para um “melhor atendimento” a saúde, por exemplo. A ordem é uma só, desviar verba pública custe o que custar.

As eleições de 2016 batem a nossas portas meus amigos! Vamos eleger Prefeitos e Vereadores em todos os nossos municípios, vamos acordar e tirar essas raposas do galinheiro!! Chegou a hora de mudar os velhos partidos que se encontram no poder e colocar novos partidos, vamos começar desde já analisar partidos com ética e responsabilidade, chega dos mesmos!     
 
César Prevedello 

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Politica \ Por Cesar Prevedello




STF DECIDE QUE JUSTIÇA NÃO PODE REVER CRITÉRIOS DE CONCURSOS PÚBLICOS

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que critérios usados por banca examinadora que elabora concursos públicos não podem ser revistos pela Justiça. Por maioria, os ministros entenderam que o Judiciário não deve analisar o mérito das questões de concursos. "Em matéria de concurso público, a intervenção do Poder Judiciário deve ser mínima", disse Teori Zavascki, que seguiu o entendimento do ministro Gilmar Mendes, relator da ação. O caso tem repercussão geral e a decisão resolve ao menos 200 processos sobre o mesmo assunto parados na Justiça. Zavascki afirmou que a intervenção do Judiciário nos concursos públicos modificaria o critério usado pela banca examinadora.
A decisão foi tomada durante análise de um recurso apresentado pelo Estado do Ceará, que questionava decisão da Justiça do Estado, mantida pelo Tribunal estadual. A Justiça local entendeu que determinado concurso público da área de saúde não era razoável, vez que a prova objetiva continha questões com mais de uma alternativa correta. O Estado do Ceará alegou que o Tribunal de Justiça "adentrou nos critérios de correção e de avaliação da banca examinadora", acabando "por funcionar como verdadeira instância revisora de provas de concurso público, extrapolando, pois, a sua competência constitucionalmente traçada".
"Se no caso concreto a intervenção do judiciário modifica o critério da banca, isso tem repercussão negativa enorme no conjunto dos demais candidatos", disse Teori Zavascki durante o julgamento. A tese fixada pelos ministros é de que "os critérios utilizados por examinadores não podem ser revistos pelo Judiciário". Ao comentar a situação dos concursos, a ministra Cármen Lúcia afirmou que, por conta do número alto de candidatos, no Brasil, "concursos são feitos para eliminar uma vasta gama", quando deveriam ser feitos para "selecionar os melhores".

Enfim meus caros amigos leitores, concursos públicos no Brasil acabam sendo para os filhos e parentes de pessoas ricas, pois o pobre trabalhador não tem condições de trabalhar o dia inteiro, cuidar das tarefas domésticas e ainda estudar “loucamente” para concursos que apenas se voltam a eliminar o maior número possível de candidatos. O rico por sua vez, tem a possibilidade de pagar cursinhos particulares para conseguir passar nas provas que se atentam apenas em eliminar candidatos, no final das contas, concurso público em nosso país virou uma verdadeira máfia, pois com as provas, surgiram os cursinhos vendendo material e aulas voltadas para o concurso a, b, c e assim por diante e, até então, tínhamos o judiciário para poder nos defender de provas com questões completamente absurdas, mas agora não mais, será o “salve-se quem puder”! 


Cesar Prevedello \POLITICA