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domingo, 10 de maio de 2015

Contemporaneidade \ Por Waldo Rafael

 CONTEMPORANEIDADE 
Nesta segunda-feira dia 11 de maio de 2015   abertura da 

Exposição de pinturas URBANAS & SUBURBANAS do Artistas plastico Daniel Escudero , no SESC Água Verde: Av. República Argentina, 944 (ao lado do Angeloni)  as 19 horas,  Daniel  também este ano foi premiado no Salão Graciosa 2015 PREMIO Tulio Vargas com três obras selecionadas abertura sera dia 18 de maio Graciosa Country Club .



SUCESSO SEMPRE AO ARTISTA Plastico Argentino Escudero  radicado no Brasil em especial na capital do Paranã , sua arte e uma dimensão para  diversos olhares infinitos.

Exposição de pinturas URBANAS & SUBURBANAS do Artistas plastico 


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+ Contemporaneidade 

Trompe-l'oeil

RODRIGO TORRES | TROMPE-L'OEIL


Periodo da exposição
11 de maio a 06 de junho, 2015.
Segunda a sexta-feira das 10h às 19h.
Sábado das 10h às 17h.

Opening: TOMORROW, saturday, may 09, from 10am to 5pm.
May 11 to june 06, 2015.
Monday to Friday from 10am to 7pm.
Saturday from 10 am to 5pm

A reunião de obras para essa exposição passa por distintos suportes e materiais mas fundamentalmente a linguagem que as atravessa é a pintura. E mais especificamente uma técnica, com truques de perspectiva, que cria uma ilusão óptica na qual o espectador se questiona sobre a qualidade do real. Sem uma data precisa para a sua origem, com aparições remotas na Grécia e Roma antigas, o trompe-l’oeil é resgatado por Rodrigo Torres.

Sistema de desinformação geográfica (2015) talvez seja a série de obras que mais provoque um ruído, para olhos mais conversadores, ao ser comparada a uma pintura. Ao sobrepor diversas imagens - capturadas em sites de buscas ou documentadas pelo próprio artista - de paisagens, pedras, montanhas e bairros do Rio de Janeiro, e depois colá-las, recortá-las, quase como que as esculpindo, e finalmente aplicando leves retoques, Torres não só cria volume e textura para a “pintura de paisagem” mas cria uma experiência óptica que nos embaralha ao apontar definitivamente a proporção e a altura daquelas elevações.

A série Esquecidos (2014) abre um outro direcionamento nesse diálogo constante de Rodrigo Torres com a pintura. Aqui é a natureza-morta posta em questão. Objetos ordinários ou que compõem a rotina do artista em seu ateliê são desenhados, com giz pastel e lápis de cor, em placas de vidro. Aproximando-se da técnica renascentista do sfumato e levando-a a uma radicalização, o artista constrói um objeto que permanece numa zona de fronteira: ele não se faz presente de forma inteiriça, porque está quase que desaparecendo sob uma neblina. Não se consegue perceber as linhas e bordas do desenho já que o artista usa suaves diferenças entre as tonalidades. 


Felipe Scovino
RODRIGO TORRES | Esquecidos, Giz pastel, lápis de cor e verniz sobre vidro jateado,
140 x 515 x 35 cm, 2015 

[Pastel, colored pencil and varnish on etched glass] 

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Trompe-l'oeil

The works collection for this exhibition is composed by different media and materials but mainly the language that shows up is painting. It is specifically a technique with perspective tricks that creates an optical illusion, by which the viewer wonders about the quality of reality. Without a precise date for its origin, with remote appearances in ancient Greece and Rome, the trompe-l’oeil is rescued by Rodrigo Torres.

Sistema de desinformação geográfica (Geographic misinformation system, 2015) is perhaps the series of works that cause more noise for the talkative eyes, if it is compared to a regular painting. By superimposing several images - captured by search engines or documented by the artist himself - of landscapes, rocks, mountains and the neighborhoods of Rio de Janeiro, and then paste them, cut them, almost like carving them, and finally applying light touches, Torres does not only create volume and texture to the “landscape painting”, but he also creates an optical experience that scrambles our vision by pointing the proportion and the height of those highs.

The Esquecidos series (Forgotten, 2014) opens another direction in this constant dialogue of Rodrigo Torres with painting. Here the still life is called into question. Objects that are ordinary or that make the artist’s routine up in his studio are drawn with pastels and crayons on glass plates. Approaching the Renaissance sfumato technique and leading it to a radicalization, the artist constructs an object that remains in a gray area: it is not present in a complete form, because it is almost disappearing in the fog. You cannot notice the lines and edges of the drawing as there are smooth differences between shades. .

Felipe Scovino





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