terça-feira, 29 de outubro de 2019

Rio Cultura.


RIGOLETTO, de Giuseppe Verdi 
Começa nesta quinta, 31, a edição carioca do Festival ‘Ópera na Tela’ no Parque Lage
DOZE ÓPERAS EUROPEIAS E UMA BRASILEIRA, RECITAL COM VALENTINE LEMERCIER E CICLO DE PALESTRAS GRATUITO SÃO ATRAÇÕES DO EVENTO ENTRE 31 DE OUTUBRO E 12 DE NOVEMBRO.

A edição 2019 do Festival Ópera na Tela volta ao Parque Lage de 31 de outubro a 12 de novembro, exibindo uma récita europeia por dia em montagens grandiosas em tela gigante, com alta qualidade de som e imagem, cadeiras confortáveis e preços acessíveis. As projeções ao ar livre, em uma tenda montada a céu aberto, homenageiam Verdi - exibindo cinco de suas composições mais famosas - além de obras de Mozart,   Puccini e Wagner, entre outros. Antes do Rio, o evento fez sua estreia em São Paulo, no Museu da Casa Brasileira (de 18 e 27 de outubro). E na sequência, o festival seguirá para salas de cinema de diversas capitais do país com programação até meados de 2020.


Em cópias digitais e legendadas, 12 das récitas exibidas integraram a temporada europeia recente e trazem diversidade na programação em montagens clássicas e releituras mais contemporâneas, tornando a atualidade lírica mundial acessível ao público brasileiro através da tela. Algumas das produções apresentadas no festival podem chegar a custar até três milhões de euros e raramente são montadas fora da Europa e quase nunca na América Latina. Destaque também para a ópera multimídia “Liquid Voices – a História de Mathilda Segalescu” da brasileira Jocy de Oliveira. Além dos filmes, o Ópera na Tela traz um recital com a mezzo soprano francesa Valentine Lemercier, acompanhada da pianista georgiana Nino Pavlenichvili. Também será oferecida uma materclass de canto lírico com o coach francês Raphaël Sikorski e um ciclo de palestras gratuito com o professor Robson Leitão, diretor do Teatro da UFF. A programação completa do festival pode ser conferida no site: www.operanatela.com
- É com grande alegria que estamos novamente no romântico cenário do Parque Lage, agora na quinta edição do Ópera na Tela. Já temos um público fiel que aguarda com expectativa a realização do festival. No ano passado tivemos um aumento de quase 50 por cento no número de frequentadores em relação ao ano anterior, com uma diversificação bem interessante com mais jovens prestigiando o evento - comenta a curadora Emmanuelle Boudier.
AS RÉCITAS
Giuseppe Verdi é um dos grandes homenageados desse ano, com a exibição de cinco de suas mais famosas composições de ópera. Destaque para a “A Traviata”, apresentação que marca a estreia do diretor Simon Stone – um dos mais notáveis no teatro hoje – na Ópera Nacional de Paris. Já “Falstaff”, a última ópera de Verdi, é regida pelo maestro Daniel Barenboim, um dos mais proeminentes músicos do fim do século XX e início do XX1. “Attila”, que abriu a temporada lírica do Scala de Milão 2018/2019, um dos mais importantes e prestigiados teatro de ópera do mundo, traz  IIdar Abdrazakov, o bass mais famoso do momento. Outro destaque é para “O Trovador”, drama em quatro atos com a soprano superestrela Anna Netrebko, no papel de Leonora, cantando pela primeira vez diante dos 20 mil espectadores da Arena de Verona numa última encenação monumental de Zeffirelli, falecido em junho de 2019. E “Rigoletto”, outra obra muito popular encenada no deslumbrante palco flutuante do Festival de Bregenz, com uma engenharia espetacular.
O Ópera na Tela traz ainda obras de Mozart (“Don Giovanni”, da Ópera de Paris); de Glück (“Orfeu e Eurídice”, da Ópera de Milão, com o famoso tenor peruano Juan Diego Floréz); de Offenbach (“Os Contos de Hoffmann”, da Ópera Nacional Holandesa); de Lehár (“A Viúva Alegre”, da Ópera de Paris, com a presença do barítono brasileiro Paulo Szot no papel masculino principal); de Monteverdi (“A Coroação de Popeia”, do Festival de Salzburgo, com a diva búlgara Sonia Yoncheva); de Wagner (“Lohengrin”, do Festival de Bayreuth na Alemanha) e de Puccini (“Manon Lescaut”, do Teatro de Milão).
O RECITAL
A mezzo-soprano francesa Valentine Lemercier faz recital acompanhada da pianista  georgiana Nino Pavlenichvili dia 31, às 19h. Com 28 anos de idade, desde os 16 Valentine se dedica ao canto lírico. Já atuou em grandes casas de óperas europeias interpretando mulheres fortes como Mercédes em ‘Carmen’, de Bizet; Adalgisa, em ‘Norma’, de Vincenzo Bellini e ‘Kate Pinkerton’, em Madame Butterfly, de Giacomo Puccini.  Após a apresentação haverá sessão de “A Viúva Alegre”, de Franz Lehár. Quem comprar entrada para o recital poderá assistir a exibição da ópera.
No repertório do recital estão as seguintes composições “Nuit d’Espagne” (Jules Massenet), “Habanera” (Carmen, Georges Bizet), “Seguedille (Carmen, Georges Bizet), “Pleurez mes yeux”(Le Cid, Jules Massenet), “Aria da Elisabeth” (Tannhauser, Richard Wagner), “Io son l’umile ancella”(Adrienne Lecouvreur, Francesco Cilea), “Carceleras” (As filhas de Zebedeu, Ruperto Chapi) e “Ah que j’aime les militaires” (A Grande Duquesa de Gerolstein, Jacques Offenbach).
O CICLO DE PALESTRA
Com o intuito de democratizar a arte lírica, facilitar sua compreensão, acesso e formar novas plateias, o evento oferece um ciclo de três palestras com entrada franca. Depois do bate-papo, basta adquirir o ingresso na bilheteria para a exibição da ópera da noite.
O tema é “Ópera, história e sociedade”, com aulas com Robson Leitão, professor e especialista em História da Ópera e Literatura. Suas palestras acontecem dias 2, 5 e 9 de novembro, na tenda no Parque Lage, sempre de 16h às 18h30m. No dia 2 Robson aborda ‘Monteverdi, Orfeu e as primeiras grandes óperas’; dia 5 é a vez de ‘A mulher dentro do universo masculino da ópera’ e no dia 9 a conversa será sobre ‘Giuseppe Verdi e a consagração da ópera italiana’.
LIQUID VOICES – A HISTÓRIA DE MATHILDA SEGALESCU
No dia 8 serão apresentadas duas récitas: “Orfeu e Eurídice”, de Christoph Willibald Gluck, às 19h, e “Liquid Voices – a História de Mathilda Segalescu, com direção, roteiro e música original com eletroacústica de Jocy de Oliveira, às 22h. Essa ópera multimídia traz uma ficção baseada em fatos verídicos. A produção brasileira conta a história da cantora Mathilda Segalescu, uma das passageiras do Struma, navio arruinado que sai da Romênia em 1941 com 800 judeus fugindo do nazismo e em busca de refúgio na Palestina. O navio perde os motores na costa da Turquia, mas os passageiros não são autorizados a desembarcar. Depois de 40 dias, a embarcação é rebocada até o meio do Mediterrâneo, onde naufraga debaixo de bombardeio russo. Vinte anos depois, um pescador árabe encontra o piano de Mathilda e, junto a ele, o espectro da cantora, por quem se apaixona. A produção foi filmada nas ruínas do Cassino da Urca, no Rio entre 2017/2018.

O elenco é formado pela soprano Gabriela Geluda, como Mathilda Segalescu e pelo tenor Luciano Botelho como o pescador árabe. Ensemble de Jocy de Oliveira e o assistente de direção é Bernardo Palmeiro.


Ainda entre as atividades do Festival Ópera na Tela, nas duas cidades serão realizadas masterclass de canto lírico com Raphaël Sikorski, renomado preparador vocal francês, responsável pelo treinamento de grandes nomes da ópera da atualidade, como Natalie Dessay e Rolando Villazon.  O festival também propõe ações educativas direcionadas para jovens estudantes da rede pública, ONGs e projetos sociais. As atividades vão ocorrer em São Paulo e no Rio de Janeiro e, como nos anos anteriores, o Festival irá propor material pedagógico para alunos e professores (DVDs e caderno educativo).
O festival Ópera na Tela tem produção da Bonfilm– responsável também pelo Festival Varilux de Cinema Francês – e da Atti Comunicação, e conta com patrocínio master da Leroy Merlin, de Sofitel Hotels & Resorts, Ministério da Cidadania, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Prefeitura do Rio de Janeiro, Secretaria Especial da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, Lei de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura, Lei Municipal de Incentivo à Cultura - Lei do ISS. E com o patrocínio da EDF e de EDENRED TICKET.
A programação completa do festival pode ser conferida no site: www.operanatela.com
PROGRAMAÇÃO
31/10
A VIÚVA ALEGRE, de Franz Lehár
Teatro da Ópera de Roma
Maestro: Constantin Trinks
Direção: Damiano Michieletto
Maestro de Coro: Roberto Gabbiani
Figurinos: Carla Teti     
Coreografia: Chiara Vecchi
Orquestra e coro da Ópera de Roma                                        
Opereta em três atos
Libreto de Victor Léon e Leo Stein, baseado na comédia de Henri Meilhac L’Attaché d’Ambassade (1861)
Baseada na comédia de Henri Meilhac L´attaché d´Ambassade (1861)
Cantada em alemão
Encenada pela primeira vez em 1905, em Viena
Duração: 2h35
Elenco: Anthony Michaels-Moore (Baron Mirko Zeta), Adriana Ferfecka (Valencienne) Nadja Mchantaf (Hanna Glawari) e Paulo Szot (Conde Danilo Danilovitsh)
Sinopse: Hanna Glawari acaba de se tornar viúva e ameaça retirar sua fortuna do banco Pontevedro, a instituição financeira que pertencia ao seu marido. Para evitar que isso aconteça, é preciso a todo custo encontrar um novo esposo que a convença a deixar o dinheiro ali. Contudo, o candidato mais provável, Danilo, é um funcionário dado a bebedeiras e com uma queda pela vida de boemia.
2/11
LA TRAVIATA, 
de Giuseppe Verdi
Ópera Nacional de Paris
Maestro: Michele Mariotti
Direção: Simon Stone
Cenário: Bob Cousins
Figurino: Alice Babidge
Maestro de coro:José Luis Basso
Orquestra e Coro da Ópera Nacional de Paris
Ópera em três atos
Libreto de Francesco Maria Piave
Baseado na peça de Alexandre Dumas, La Dame aux Camélias
Encenada pela primeira vez em 1853 no Teatro La Fenice (Venezia)
Cantado em italiano, com legendas em português

Duração: 3h00
Elenco: Pretty Yende (Violetta Valéry), Benjamin Bernheim (Alfredo Germont), Catherine Trottmann (Flora Bervoix), Christian Helmer (Baron Douphol), Marion Lebègue (Annina) e Jean-François Lapointe (Giorgio Germont)
Sinopse: Violetta é a mais famosa e sofisticada cortesã de Paris e apaixona-se por Alfredo, que já a amava. Temendo a reação do pai do rapaz e da sociedade parisiense, mudam-se para o campo. Procurada por Giorgio Germont, pai de Alfredo, ela se afasta de seu amado e parte. Alfredo se sente traído e tem raiva. O pai, arrependido, revela a verdade, mas quando Alfredo retorna Violetta está gravemente doente e morre em seus braços.
3/11
LOHENGRIN, de Richard Wagner
Festival de Bayreuth
Maestro: Christian Thielemann
Direção: Yuval Sharon
Cenário e figurinos: Neo Rauch e Rosa Loy
Iluminação: Reinhard Traub
Orquestra e Coro do Festival de Bayreuth
Ópera em 3 atos
Libreto de Richard Wagner
Cantada em alemão
Encenada pela primeira vez em 1850, em Weimar
Duração: 3h40
Elenco: Georg Zeppenfeld (Rei Henrique), Piotr Beczala (Lohengrin), Anja Harteros (Elsa de Brabante), Tomasz Konieczny (Frederico de Telramund), Waltraud Meier (Ortrud) e Egils Silins (O Arauto do Rei)
Sinopse: Elsa, uma jovem princesa, é acusada de ter assassinado o irmão. Em sua defesa ela invoca um sonho no qual um nobre cavaleiro surge para inocentá-la da acusação infame. Nesse exato momento um misterioso cavaleiro surge num pequeno bote puxado por um cisne! Ele se oferece para submeter a questão ao julgamento de Deus, travando um duelo pela honra da princesa e se casando com ela em seguida. Impõe uma única condição: que ela não tente descobrir de onde ele vem, nem quem é. O cavaleiro derrota com facilidade o autor da acusação, Telramund; poupa a vida dele e depois se casa com Elsa. Porém Telramund, humilhado, planeja sua vingança com a esposa, Ortrud.
4/11
OS CONTOS DE HOFFMANN,
 de Jacques Offenbach
Ópera Nacional da Holanda
Maestro: Carlo Rizzi
Direção: Tobias Kratzer
Ópera Nacional da Holanda
Figurinos: Rainer Sellmaier
Dramaturgia: Klaus Bertisch
Orquestra Filarmônica de Roterdã
Coro da Ópera Nacional da Holanda
Ópera fantástico em um prólogo, três atos e um epílogo
Libreto de Jules Barbier
Cantada em francês, com legendas em português
Duração: 2h45
Elenco: Nina Minasyan (Olympia), Ermonela Jaho (Antonia), Christine Rice (Giulietta), Irene Roberts (A Musa), John Osborn (Hoffmann) e Erwin Schrott (Lindorf/Coppelius/Dr. Miracle/Dapertutto)
Sinopse: Essa ópera, uma das mais tocadas no mundo, conta as decepções amorosas do poeta alemão Hoffman, o narrador e herói da obra. Três épocas, três paixões, três mulheres: Olympia, Antonia e Giulietta. Cada uma das histórias é contrariada pela intervenção destruidora de um mesmo personagem maléfico. A ópera exige um elenco enorme: desfilam sopranos, mezzos, tenores e barítonos em um turbilhão.
5/11
MANON LESCAUT, 
de Giacomo Puccini
Teatro alla Scala de Milão
Maestro: Riccardo Chailly
Direção: David Pountney
Conjuntos: Leslie Travers
Figurino: Marie-Jeanne Lecca
Orquestra e coro do Teatro Alla Scala
Drama em 4 atos
Bibliografia: G. Giacosa, L. Illica, D. Oliva, M. Praga, baseada em uma novela do Abbé Prévost
Cantada em italiano
Encenada pela primeira vez em 1893 no Teatro Regio de Torino
Duração: 2h10
Elenco:
Maria Jose Siri (Manon), Roberto Aronica (Chevalier Des Grieux) e Massimo Cavaletti (Lescaut)
Sinopse: Um estilo de vida sóbrio não é adequado para Manon, que escolhe ser cuidado por um velho rico. Sua propensão ao luxo a leva à prisão, e ela é deportada para Nova Orleans, onde sua vida inquieta tem um fim trágico. Nesta aventura infernal, Des Grieux, movido por seu amor cego por Manon, não deixará de segui-la.
6/11
DON GIOVANNI, 
de Wolfgang Amadeus Mozart
Ópera Nacional de Paris
Maestro: Philippe Jordan
Direção: Ivo van Hove
Figurinos: An D’Huys
Maestro de coro: Alessandro Di Stefano
Orquestra e Coro da Ópera de Paris
Coprodução com o Metropolitan Opera de Nova York
Drama giocoso em 2 atos
Libreto de Lorenzo da Ponte
Cantada em italiano, com legendas em português
Duração: 3h10 com intervalo
Apresentada pela primeira vez em 1787, no Teatro dos Estados de Praga.
Elenco : Étienne Dupuis (Don Giovanni), Ain Anger (Il Commendatore), Jacquelyn Wagner (Donna Anna), Stanislas de Barbeyrac (Don Ottavio), Nicole Car (Donna Elvira), Philippe Sly (Leporello), Mikhail Timoshenko (Masetto) e Elsa Dreisig (Zerlina)
Sinopse: Don Giovanni, supostamente um sedutor de milhares de mulheres, falha em suas várias tentativas contra Donna Anna, Zerlina e Elvira. Ele é apresentado aqui como um mitômano que usa poder, intimidação e força muito mais do que sedução. Don Giovanni foi tanto caracterizado como viciado em sexo, campeão da liberdade ou “grande senhor homem mau”.
7/11
O TROVADOR, 
de Giuseppe Verdi
Arena de Verona
Maestro: Pier Giorgio Morandi
Direção: Franco Zeffirelli
Orquestra, Coro e Corpo de Baile da Arena de Verona
Drama em quatro atos
Libreto de Salvatore Cammarano e Leone Emanuele Bardare, com base na peça El Trovador, de Antonio García Gutiérrez
Duração: 2h15
Elenco: Anna Netrebko (Leonora), Yusif Eyvazov (Manrico), Luca Salsi (O Conde de Luna), Dolora Zajick (Azucena) e Riccardo Fassi (Ferrando)
Cantada em italiano, legendas em português
Encenada pela primeira vez em 1853 no Teatro Apollo de Roma
Sinopse: Leonora ama Manrico, ignorando que ele vem a ser o irmão do Conde de Luna, a quem sua mão havia sido prometida. Os dois antagonistas se enfrentam sem saber que são na verdade irmãos. Acreditando na morte do seu amado, Leonora decide viver num convento. Manrico surge e leva a jovem ao altar. O casamento, porém, é interrompido quando recebem a notícia de que Azucena, a mulher a quem Manrico considera sua mãe, está sendo levada à fogueira. Manrico é capturado e morto por Luna. Leonora se envenena e Azucena revela, afinal, que Luna matou o próprio irmão.
8/11
ORFEU E EURÍDICE, 
de Christoph Willibald Gluck
Teatro alla Scala de Milão
Maestro: Michele Mariott
Direção: Hofesh Shechter e John Fulljames
Coreografia: Hofesh Shechter/Hofesh Shechter Company
Coro e orquestra do Teatro alla Scala
Cenografia e figurinos: Conor Murphy
Produção da Royal Opera House, Covent Garden, Londres.
Drama em três atos
Libreto de Pierre Louis Moline, no libreto original de Ranieri de Calzabigi.
Cantado em francês, com legendas em português
Duração: 1h45
Encenado pela primeira vez em 1762 no BurgTheater de Viena
Encenado pela primeira vez na versão francesa no Teatro alla Scala
Elenco: Juan Diego Flórez (Orfeu), Christiane Karg (Eurídice) e Fatma Said (Amor)
Sinopse : Orfeu chora a morte de sua esposa, Eurídice, e decide pôr fim à vida ao ficar sabendo, por Amor, que Júpiter, comovido pela sua dor, permite que ele vá buscar Eurídice no Inferno, impondo como única condição a promessa de não se virar para trás e olhar sua mulher enquanto faz o caminho de volta.
8/11
LIQUID VOICE, 
de Jocy de Oliveira
Direção, roteiro, música original com eletroacústica: Jocy de Oliveira
Assistente de direção: Bernardo Palmeiro
Duração: 1h20
Filmado nas ruínas do Cassino da Urca, Rio de Janeiro, 2017/2018
Elenco: Gabriela Geluda, soprano – Mathilda Segalescu; Luciano Botelho, tenor – pescador árabe
Sinopse: Uma ficção baseada em fatos verídicos. A cantora Mathilda Segalescu é uma das passageiras do Struma, navio arruinado que sai da Romênia em 1941 com 800 judeus fugindo do nazismo e em busca de refúgio na Palestina. O navio perde os motores na costa da Turquia. Os passageiros não são autorizados a desembarcar e, depois de 40 dias, a embarcação é rebocada até o meio do Mediterrâneo, onde naufraga debaixo de bombardeio russo. Vinte anos depois, um pescador árabe encontra o piano de Mathilda e, junto a ele, o espectro da cantora, por quem se apaixona.
09/11
RIGOLETTO, 
de Giuseppe Verdi
Festival de Bregenz
Maestro: Enrique Mazzola
Direção: Philipp Stölzl
Figurino: Kathi Maurer
Orquestra: Wiener Symphoniker
Coros: Festival de Bregenz e Filarmônico de Praga
Ópera em três atos
Libreto de Francesco Maria Piave, baseado na peça Le Roi s´amuse, de Victor Hugo
Cantado em italiano, com legendas em português
Encenado pela primeira vez em 1851 no Teatro La Fenice, Venezia
Duração: 2h10
Elenco: Vladimir Stoyanov (Rigoletto), Mélissa Petit (Gilda), Stephen Costello (Duca) e Miklos Sebestyen (Sparafuccile)
Sinopse: O Bobo da corte do Duque de Mántoua, Rigoletto, é odiado por todos, especialmente pelo Conde Ceprano, cuja esposa o Duque deseja. Amaldiçoado pelo Conde Monterone, tem sua filha Gilda raptada e cortejada pelo Duque disfarçado. Em uma armadilha, Rigoletto contrata o assassinato da própria filha, pensando ser para o Duque, e cai em desespero.
10/11
A COROAÇÃO DE POPEIA, 
de Claudio Monteverdi
Festival de Salzburgo
Maestro: William Christie
Direção: Jan Lauwers
Dramaturgia: Elke Janssens
Figurino: Lemm&Barkey
Coreografia: Academia Experimental de Dança de Salzburgo e Bodhi Project
Orquestra: Les Arts Florissants
Ópera em um prólogo e três atos
Libreto de Giovanni Francesco Busenello
Cantada em italiano
Encenada pela primeira vez em 1642, em Veneza.
Duração: 3h15
Elenco: Sonya Yoncheva (Popeia)Kate Lindsey (Nero)Stéphanie d’Oustrac (Otávia)Carlo Vistoli (Oto)Renato Dolcini (Sêneca)Ana Quintans (Virtude/Drusila)Marcel Beekman (A ama da imperatriz) e Dominique Visse (Arnalta)
Sinopse: O imperador Nero mantém um relacionamento apaixonado com Popeia, esposa de seu amigo Oto. Para se casar com a amante, Nero planeja se desvencilhar da imperatriz, Otávia. Esta, por sua vez, manipula Oto de modo que ele, com a ajuda de sua antiga amante, Drusila, venha a matar sua esposa infiel. O complô, contudo, acaba sendo revelado.   
11/11
ATTILA, 
de Giuseppe Verdi
Teatro alla Scala de Milão
Maestro: Riccardo Chailly
Direção: Davide Livemore
Orquestra e coro do Teatro alla Scala de Milão
Ópera em um prólogo e três atos
Libreto de Temistocle Solera, baseado na peça Átila, Rei dos Hunos, de Friedrich Ludwig Zacharias Werner
Cantado em italiano, com legendas em português
Duração: 2h20
Apresentada pela primeira vez em 1846 no Teatro Fenice, Veneza
Elenco: Ildar Abdrazakov (Átila), Saioa Hernández (Odabella), George Petean (Ezio), Fabio Sartori (Foresto) e Francesco Pittari (Uldino)
Sinopse: A ação situa-se no ano 452 da Era Cristã, quando Átila -rei dos hunos e cruel chefe de um império que o torna temido pelos romanos - entra na Itália para saquear a cidade de Aquília, próxima à Roma. Porém ali terá de enfrentar a resistência do povo italiano e a coragem de uma mulher. O papel de Átila é cantado por Ildar Abdrazakov, o bass mais famoso do momento. A orquestra é regida pelo consagrado maestro italiano Riccardo Chailly, que conduziu muitas orquestras na Itália, Holanda, na Alemanha e nos Estados- Unidos.
12/11
FALSTAFF, 
de Giuseppe Verdi
Opera do Estado de Berlim
Maestro: Daniel Barenboim
Direção: Mario Martone
Cenografia: Margherita Palli
Figurinos: Ursula Patzak
Coreografia: Massimo Giordano
Comédia lírica em três atos
Libreto de Arrigo Boito baseado em As alegres comadres de Windsor e trechos de Henrique IV, de William Shakespeare
Cantado em italiano, com legendas em português
Encenada pela primeira vez em 1893 no Teatro alla Scala de Milão
Duração: 2h10
Elenco: Lucio Gallo (Sir John Falstaff), Alfredo Daza (Ford), Francesco Demuro (Fenton), Jürgen Sacher (Dr. Caius), Stephan Rügamer (Bardolfo), Jan Martiník (Pistola), Barbara Frittoli (Mrs. Alice Ford), Nadine Sierra (Nanneta), Daniela Barcellona (Mrs. Quickly) e Katharina Kammerloher (Mrs. Meg Page)
Sinopse: Falstaff é um homem sem escrúpulos, que recorre à mentira para zombar e se aproveitar de todos ao seu redor. Depois de tentar conquistar mulheres casadas, invadir e roubar a casa de um homem e demitir injustamente seus criados, ele está na mira de todos aqueles a quem prejudicou. Essa produção do Stattsoper de Berlim transpõe Falstaff na época atual, revelando assim como essa história é atemporal e sempre muito divertida.
Serviço:
Festival ÓPERA NA TELA no Rio de Janeiro
Data: entre 31 de outubro e 12 de novembro – exceto dia 1.11
Horário: Segunda a Sábado às 19h e Domingos às 18h.
Local: Parque Lage - R. Jardim Botânico, 414 - Jardim Botânico
Ingressos: R$24 (inteira) e R$12 (meia)
Assinantes do jornal O Globo pagam meia entrada.
Capacidade: 500 lugares
Classificação indicativa: Livre ou 14 anos, dependendo da obra
Outras informações: meia entrada conforme legislação e para classe artística mediante comprovação

Sobre o Festival Ópera na Tela
Em sua quinta edição, o Festival Ópera na Tela exibe até 12 óperas inéditas e recentes em um cinema, com telão, espreguiçadeiras e som de última geração, montado ao ar livre no Parque Lage especialmente para o evento. Em São Paulo, a tela gigante será montada no Museu da Casa Brasileira. Em seguida, a seleção de peças líricas entra em diversas cidades brasileiras. A programação completa está no sitewww.operanatela.com

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