segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Literatura Atual.




Novo romance de Edney Silvestre leva a viagem emocionante no Brasil de 1964
‘O ÚLTIMO DIA DA INOCÊNCIA’ CHEGA ÀS LIVRARIAS NO INÍCIO DE AGOSTO, EM LANÇAMENTO DA EDITORA RECORD
Um foca. Um iniciante no jornalismo, tão ambicioso quanto desesperado para ganhar fama e escapar da penúria em que vive. Este é o protagonista da emocionante viagem ao recente passado brasileiro, tão cheio de paralelos com nosso presente, a que Edney Silvestre nos leva em “O último dia da inocência”. O novo romance chega às livrarias na primeira semana de agosto.
Ao aceitar a dica de um tarimbado fotógrafo, o protagonista sem nome vai se enredando em uma trama onde nada é o que parece, ninguém é quem diz ser, e crimes vêm sendo encobertos desde a ditadura de Getúlio Vargas. Padrinho político do presidente João Goulart. Que irá fazer naquele dia, o comício mais perigoso de sua gestão. Anunciará a reforma agrária e a nacionalização de empresas norte-americanas. O dia fatídico é: sexta-feira, 13 de março de 1964.
“Toda profissão tem que começar em algum lugar. Aquele era uma merda, mas era tão bom quanto qualquer outro, se você não tem porta de entrada, nem quem o indique. Repórter de polícia é o degrau mais baixo na cadeia alimentar do jornalismo. Acima eu não tinha acesso. Abaixo não havia mais ninguém”.
Enquanto todos os repórteres estão no centro do Rio de Janeiro, o jovem órfão vindo do interior vai para o subúrbio, seguro de estar na trilha do grande furo jornalístico de sua vida.  Sem imaginar a armadilha em que seria jogado.


A História do Brasil e a história do personagem sem nome se misturam numa narrativa vertiginosa, cheia de reviravoltas e complôs. Edney Silvestre permeia o livro com personagens reais - Juscelino Kubistchek, Tancredo Neves, Carlos Lacerda, Leonel Brizola, o barão Stuckart, Jango e Maria Thereza, entre outros – e histórias reais – o Comício da Central, o suicídio de Vargas, o incêndio da boate Vogue, o tsunami provocado pela construção de Brasília. Compartilha com seu personagem um ídolo da juventude: Otto Maria Carpeaux. E o insere em um ambiente de conflitos políticos decisivos para a História do país. E do mundo.
Pedido anti-spoiler - Por ter uma narrativa com muitas reviravoltas, o livro contém, ao final, uma grande surpresa. Pedimos aos jornalistas que não contem para seus leitores o que acontece a partir da página 153. 
Imagens estão disponíveis aqui
Sinopse 
Do autor do best-seller Se eu fechar os olhos agora. Em meio às tensões do dia do comício de João Goulart na Central do Brasil, um jovem jornalista – indiferente às conspirações políticas à sua volta – se vê testemunha de um assassinato, do qual se torna o principal suspeito. Enquanto tropas do Exército, conspiradores e manifestantes vão se juntando no centro do Rio de Janeiro, o jovem – que não se recorda de ter cometido o crime – busca, por diversos pontos da cidade, desesperadamente, quem possa ajudar a inocentá-lo. Inteiramente passado em 13 de março de 1964, ‘O último dia da inocência’ mistura situações e personagens reais a criações fictícias. A primorosa reconstrução do ambiente político brasileiro tem papel decisivo no desfecho da trama. Também primorosa é a recriação do Rio de Janeiro. Nessa obra-prima de recomposição de uma topografia afetiva, fruto de pesquisa meticulosa, o autor costura ficção de primeiríssima grandeza, em que se descortinam personagens destinados a permanecer na memória do leitor.

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