sábado, 27 de julho de 2019

Autor Luiz Gaziri
5 motivos para tomar cuidado com meritocracia e motivação financeira
“O conceito de meritocracia dentro de uma empresa, apesar de belo no discurso, falha miseravelmente na prática”. Por essa os empresários não esperavam! Segundo a ciência e as constatações descritas pelo consultor, palestrante e professor Luiz Gaziri, a motivação pelo dinheiro é algo que requer cuidado redobrado. No livro A Ciência da Felicidade, publicado no Brasil pela Faro Editorial, o consultor traça cinco motivos para as corporações abolirem ou, então, usar com muito mais cautela esse tipo de ferramenta motivacional.


1 – Fatores externos: Em ambientes de trabalho cada vez mais complexos, dificilmente o desempenho de um funcionário depende apenas da sua dedicação e do seu esforço. Não que esses fatores não sejam importantes, mas hoje a performance de um funcionário depende muito mais de fatores que fogem ao seu controle. Tais como: estado da economia, qualidade dos produtos e serviços da empresa, condições de pagamento, logística, política de crédito, avanços tecnológicos, eficiência de outros setores da empresa, clima, preço, movimentação dos concorrentes, entre outros fatores.
2 – Trabalho em equipe torna-se praticamente impossível: No mundo corporativo, executivos gostam de adotar discursos que enfatizam como em suas empresas o trabalho em equipe é um dos comportamentos mais valorizados, enquanto pagam comissões, bônus, prêmios e participação nos lucros. Nos ambientes invadidos pelos modismos do pagamento por performance e da meritocracia, na qual os indivíduos são pagos, promovidos ou demitidos de acordo com a sua performance individual, o trabalho em equipe torna-se praticamente impossível. “Mérito se conquista em grupo, não individualmente”, alfineta.
3 – Menos disposição para ajudar: Nos mais diversos experimentos que utilizaram estímulos com “dinheiro”, os participantes demoraram mais tempo para pedir ajuda em uma tarefa difícil. A tendência é também passarem menos tempo ajudando um colega durante o trabalho, doarem menos dinheiro, sentarem-se mais longe dos demais, escolherem experiências individuais em vez atividades que várias pessoas poderiam se divertir e, finalmente, optarem por trabalhar sozinhos.
4 – Produção de comportamentos inadequados: Se apenas pensar em dinheiro já produz condutas impróprias, ver uma grande quantidade dele resulta em consequências ainda mais graves, segundo pesquisadores de Harvard e da Universidade de Washington. No experimento, antes de fazer uma tarefa, um grupo de participantes visualizava um maço de notas que somavam US$ 24, e outro grupo olhava para US$ 7 mil em vários maços. O resultado foi que 85,2% das pessoas do grupo que visualizou uma grande quantidade de dinheiro trapacearam na tarefa, contra apenas 38,5% do grupo que viu uma pequena quantidade de dinheiro.
5 – Estímulo a agressividade: Em um estudo ainda não publicado, o professor da Universidade da Califórnia em Irvine, Paul Piff, orientou dois alunos a rivalizarem em uma partida do jogo de tabuleiro Monopoly. Depois de tirar cara ou coroa, um deles ganhava US$ 2 mil na largada com um bônus adicional de US$ 200,00 a cada volta no tabuleiro, enquanto o outro recebia US$ 1 mil no início, e o bônus de US$ 100,00. O aluno na condição “rica” podia jogar dois dados, assim andando mais rápido no tabuleiro; o outro podia jogar apenas um. O resultado foi que, em diversas rodadas, os participantes colocados na condição privilegiada agiam de forma mais agressiva: moviam suas peças fazendo mais barulho, usavam posturas expansivas e de poder, eram agressivos, rudes, competitivos e passavam a desprezar os participantes “pobres”, evitando o contato visual.
Ficha técnica:Título: A Ciência da Felicidade: escolhas surpreendentes que garantem o seu sucesso
Autor: Luiz Gaziri
ISBN:  978-85-9581-077-8
Editora: Faro Editorial
Páginas: 240
Formato: 16 x 23 cm
Preço: R$ 44,90
Sinopse do livro: A Ciência da Felicidade é uma obra que fará seu entendimento sobre felicidade e motivação virar de cabeça pra baixo, revelando como alguns conceitos que você acreditava podem passar de mocinhos a vilões e interferir negativamente em sua vida. O autor Luiz Gaziri estudou milhares de artigos científicos e visitou alguns dos cientistas mais renomados do mundo em universidades como Harvard, Stanford e New York University para encontrar a resposta. E descobriu que grande parte da nossa motivação e felicidade depende unicamente das nossas escolhas. Crenças como: dinheiro traz a felicidade; reconhecimento é o que motiva as pessoas; e pensamento positivo é a chave para atingir objetivos na vida são substituídas por: a forma como você usa o seu dinheiro é mais importante do que quanto você ganha; o poder do reconhecimento acontece de forma inversa ao que a maioria das pessoas acredita e pensar positivo, por incrível que pareça, reduz suas chances de atingir objetivos.
Sobre o autor: Luiz Gaziri trata dos mais variados assuntos do mundo corporativo e do cotidiano com uma abordagem 100% baseada em comprovações científicas. Tem contato frequente com cientistas de vários países e já visitou pesquisadores nas instituições mais renomadas do mundo. Gaziri atua com palestras, workshops e consultorias, além de ser professor de pós graduação na FAE Business School, ISAE/FGV e PUC-PR. Tem formações acadêmicas nos Estados Unidos, Inglaterra e Brasil e foi executivo por 16 anos ocupando cargos de liderança em empresas dos mais variados portes e segmentos. É também autor do livro A Incrível Ciência das Vendas. Seu trabalho já foi destaque em veículos como G1, Você S/A, Estadão, Correio Braziliense, SBT, RBS, O Estado de Minas, Gazeta do Povo, O Tempo, A Tribuna, Transamérica, A Crítica e UOL. Seu propósito é possibilitar que pessoas e organizações tomem melhores decisões utilizando a ciência

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