sábado, 17 de novembro de 2018

Black music.



Imagem de arquivo do artista Erlon Chaves
A história de um pioqneiro da black music brasileira é 


A história de um pioneiro da black music brasileira é narrada em “Erlon Chaves: Maestro do Veneno”
http://www.canalcurta.tv.br/



Mestre do suingue e referência na história da black music brasileira, Erlon Chaves teve uma incrível trajetória artística, interrompida durante a ditadura. Prodígio, começou a estudar no Conservatório Musical Carlos Gomes aos sete anos. Após se tornar um competente arranjador, pianista e cantor, foi trabalhar no rádio, compôs trilhas sonoras para o cinema e a televisão e esteve na vanguarda da soul music no Brasil, com a banda Veneno. 

Foi um dos responsáveis pelo I Festival Internacional da Canção, em 1966. Na quinta edição desse festival, em 1970, Erlon protagonizou uma performance escandalosa, com mulheres loiras no palco, e acabou levado a uma delegacia e proibido de trabalhar por 30 dias. Abalado pelo episódio, que entrou para a história da MPB como um flagrante ato de racismo, ele não se apresentou mais ao vivo até 1974, quando morreu, aos 40 anos.
Produzido com exclusividade para o Curta! com financiamento do Fundo Setorial do Audiovisual pela Chá Cinematográfico, o documentário “Erlon Chaves: Maestro do Veneno” narra essa história com imagens de arquivo, depoimentos, encontros musicais e recriações sonoras. Estreia na Segunda da Música, 19, às 22h35




Entre documentário e ficção, Branco Sai, Preto Fica investiga a repressão, preconceito e desigualdade social no Brasil
Dirigido por Adirley Queirós e premiado em diversos festivais, o longa-metragem brasiliense estreia no SescTV, dia 20/11, terça-feira, às 21h
Foto: Divulgação.


Aclamado pela crítica e vencedor de diversos prêmios no Brasil e no exterior, o longa-metragem Branco Sai, Preto Fica narra a história de dois homens negros que têm suas vidas transformadas após serem feridos a tiros pela polícia, em um baile black music.
Vindo do futuro, um terceiro homem investiga o ocorrido e tenta provar que a culpa é da sociedade repressiva. Dirigido por Adirley Queirós, a produção mescla documentário e ficção para discutir a desigualdade social, o preconceito racial e a opressão no Brasil. O longa será exibido pela primeira vez no SescTV, no dia 20/11, terça-feira, às 21h (assista também em sesctv.org.br/aovivo).
O filme recorda o dia 5 de março de 1986, em que a polícia militar invadiu um baile de black music na Ceilândia, periferia de Brasília, gritando “branco sai, preto fica”. A ação liberava todas as pessoas brancas do local e submetia os negros presentes na festa a uma abordagem truculenta. Tiros foram disparados e provocaram correria, ferimentos e mortes de jovens. Diversas vidas foram transformadas, como a do DJ Marquim da Tropa, que ficou paraplégico depois do incidente e condenado a viver em uma cadeira de rodas, e do artesão Chockito, que teve de amputar uma perna e passa seu tempo produzindo próteses mecânicas a partir de sucatas.
Branco Sai, Preto Fica revela como eram as vidas dos dois rapazes antes da ação policial, destaca o choque de realidade quando eles se dão conta dos fatos e de como teriam que viver dali por diante. O filme mostra ainda o dia a dia deles após a tragédia.
Prêmios:
Dentre outros prêmios, o longa coleciona os de Melhor Filme, Melhor Ator, com Marquim do Tropa, e Melhor Direção de Arte no 47º Festival de Brasília, em 2014, onde ganhou mais oito prêmios, no total de 11. Nesse mesmo ano, recebeu o prêmio de Melhor Longa-metragem na competição Latino-Americana do Festival Internacional de Cinema de Mar del Plata, na Argentina. Em 2015, foi vencedor do Prêmio Especial do Júri e do Prêmio da Crítica Internacional no 55º Festival Internacional de Cinema de Cartagena das Índias, na Colômbia, em 2015; e de Melhor Roteiro Original, no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, em 2016.
Sobre Adirley Queirós:
O diretor, roteirista e produtor nasceu em 18 de julho de 1970, em Morro Agudo de Goiás, em Goiás. Aos três anos de idade se mudou com a família para Brasília – DF, onde, na adolescência, jogou futebol em times de segunda e terceira divisão. Após uma contusão se viu obrigado a procurar outro caminho. Cursou comunicação, com ênfase em cinema, e como trabalho de conclusão de curso produziu o curta Rap: O Canto da Ceilândia, lançado em 2005, e não parou mais. Dirigiu também A Cidade É Uma Só (2011); Um Homem Que Voa: Nelson Prudêncio (2013); e Era Uma Vez Brasília (2017).
Sobre o SescTV:
SescTV é um canal de difusão cultural do Sesc em São Paulo, distribuído gratuitamente, que tem como missão ampliar a ação do Sesc para todo o Brasil. Sua grade de programação é permeada por espetáculos, documentários, filmes e entrevistas. As atrações apresentam shows gravados ao vivo com grandes nomes da música e da dança. Documentários sobre artes visuais, teatro e sociedade abordam nomes, fatos e ideias da cultura brasileira. Ciclos temáticos de filmes e programas de entrevistas sobre literatura, cinema e outras artes também estão presentes na programação.

SERVIÇO:
Cinema
Branco Sai, Preto Fica
Estreia: 20/11, terça-feira, às 21h
Reapresentações: 30/11, sexta-feira, às 23h, e 4/12, terça-feira, à 1h.
Direção: Adirley Queirós
Classificação indicativa: 12 anos
Produção: Cinco da Norte
Duração: 93 minutos
Ano: 2014

Para sintonizar o SescTV:
Canal 128, da Oi TV
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