sábado, 28 de fevereiro de 2015

Na escrita com Mariângela Salomão

A dor alheia
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Só reconhece a dor alheia aquele que ama, pois a dor passa a ser de si mesmo (a). Quando se é vinculado a alguém por afeto verdadeiro tanto a felicidade, quanto a tristeza é sentida verdadeiramente, pois vínculo é estar junto, e estar junto é além de uma condição física. São corações atrelados, sem sentido poético, mas de vivências. Convivências eleitas por afinidades, identificações que se tornam amor. Incompatíveis não se amam... Podem até conviver mas o estabelecimento do laço se torna inviável. Amar pode até ser não concordar com tudo, mas os princípios devem ser igualitários. Sem escala de certo ou errado o amor atravessa uma vida pautada na afinidade. Pessoas se reconhecem na bondade ou maldade alheia e o vínculo se estabelece. Formado o vínculo pela bondade, a dor alheia passa a ser sentida como se fosse em si mesmo (a), não num mero processo de projeção, mas solidariedade real, sentida e doída. A dor alheia na impossibilidade de ser evitada se torna um compadecimento dos que por sensibilidade compreendem qualquer escala de dor. Faz parte da vida o sofrer, mas ele será confortado ao sentir que existe um "ombro amigo", que nesse caso é o estar junto em toda e qualquer situação!

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 mariangelasalomao@hotmail.com 

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